Ponto.CE: Maurício Nogueira, guitarrista do Matanza, fala da expectativa por mais um show em Fortaleza

Nesta sexta-feira, 7, o Matanza se apresenta em Fortaleza, no Festival Ponto.CE. Apontada por muitos fãs como a principal atração do evento, a banda encerra a primeira noite do evento, que acontece na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Na banda desde 2008 e prestes a gravar pela primeira vez com o grupo, o guitarrista Maurício Nogueira falou com o Ceará & Rock e mostrou muita empolgação por mais um show na capital cearense.

Ceará & Rock: Como a banda enxerga mais uma apresentação em Fortaleza, no Festival Ponto.CE? Gostam da cidade?

Maurício Nogueira: Bem, pra mim é sempre muito bom tocar no Nordeste. Desde 2002 vamos tocar aí e sempre somos muito bem recebidos. O público é muito foda, com muita energia. A galera é fanática por rock’n’roll, metal e hardcore!!!

Pessoalmente, tive um grande momento quando tocamos com o Motörhead e também quando fizemos um festival com o Krisiun e Sepultura. Sempre é muito bom estar no Nordeste.

C&R: Como vocês analisam a cena roqueira do Rio de Janeiro?

MN: Eu não moro no Rio, mas estou sempre lá em função de ensaios e tudo… Cara, o Rio sempre teve uma importância histórica para o rock brasileiro. Bandas como Planet Hemp, Serial Killer e Dorsal Atlântica demonstram isso. A cena metal também é muito legal, com muitas bandas legais como Confronto, Lacered and Carbonized…

C&R: As canções do Matanza em geral falam de bebidas, mulheres, confusões. Como surgem as letras? Essa é a realidade do banda?

MN: Cara, tudo ali tem um fundo de verdade, todo mundo já passou por isso, já bebeu pra caralho, já brigou na rua, já se deu bem e se ferrou com a mulherada. É claro que rola uma escrita diferenciada nas letras, uma dramaticidade que ajuda na história.

C&R: Vocês sempre tiveram o Johnny Cash como uma referência musical e comportamental muito forte. Existe algum outro artista que o Matanza ouve e se inspira para criar as canções?

MN: Ele foi e é muito importante pro Matanza , assim como Slayer, Motörhead, Reverend Horton Heat, tudo de mais sujo e agressivo do rock. A gente mistura isso tudo com um monte de histórias de faroeste, de bebedeira e sai o nosso som.

C&R: Como foi tocar no Rock in Rio? E a parceria com o BNegão?

MN: Cara, foi muito foda! Não tínhamos muito tempo, mas a galera toda se amarrou. Muitas rodas, a porrada comendo e diversão como todo show deve ser. A participação do ‘B’ foi alucinante, ele é um cara que vive a música, e tocamos Mano Negra, tocamos sons dele e nossos.

Deu muito certo, tanto que fizemos em alguns outros lugares, como Porto Alegre…

C&R: E quais são os próximos planos do Matanza? Muitos shows, mais algum material inédito até o final do ano?

MN: Vamos começar em dezembro a fazer o Matanza fest em que, pela primeira vez, vai contar com uma banda gringa, o Biohazard, e mais uma monte de bandas boas como Confronto, Comunidade Nin-Jitsu, MX, Rats…

Em janeiro todo mundo se interna no manicômio pra gravar o disco novo, que vai ser foda. Pela primeira vez vou gravar com a banda; eu e o Donida vamos tocar as guitarras. É um disco pesado, com a vibe e várias histórias de terror.

C&R: Pra finalizar, você quer mandar um recado para os leitores?

MN: Então é isso. Quem quiser saber da agenda, é só entrar no ww.matanza.com.br. Lá tem tudo, têm todos os links pras redes sociais e tudo. E não deixem de tomar a cerveja do Matanza a nossa Pimenta e todo nosso merchandising, que vai estar no show pra todo mundo curtir! Valeu aí e abraço a todos!

Para saber detalhes da programação do festival e sobre troca de ingressos, clique aqui.

Veja vídeos da banda:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=AA3p5NvuEq0[/youtube] [youtube]https://www.youtube.com/watch?v=xmFaYcoNzXk[/youtube] [youtube]https://www.youtube.com/watch?v=3fAij9SCQJs[/youtube]