Dando seguimento às nossas listas de melhor (e pior) do ano, repousamos o olhar nas grandes produções Hollywoodianas – tão amadas quanto odiadas. Em um processo democrático, dividido em duas fases e buscando um consenso, nossos três críticos/editores votaram num total de 15 filmes de uma lista de mais de 50 até chegar aos 8 melhores.

Na sequência, os longas elencados como os melhores de 2016 – entre os blockbusters.

Líder do ranking em qualquer mundo ou dimensão

Líder do ranking em qualquer mundo ou dimensão

1- A Chegada, de Denis Villeneuve – A ficção científica chegou perto de ser uma unanimidade, tendo dois votos para primeiro lugar (e um para a quarta colocação). Fascinante e inteligente, o filme arrebatou o ouro até com facilidade.

O Harry Potter sem Harry Potter segue bem cotado

O Harry Potter sem Harry Potter segue bem cotado

2- Animais Fantásticos e Onde Habitam, de David Yates – A fantasia de David Yates baseada no universo criado por J. K. Rowling ficou entre o 1º e o 6º lugares para nosso críticos. A boa mistura entre novidade e saudosismo garantiu a prata para a nova aventura do mundo bruxo.

O elenco é uma das forças de "Rua Cloverfield, 10"

O elenco é uma das forças de “Rua Cloverfield, 10”

3- Rua Cloverfield, 10, de Dan Trachtenberg – O thriller de Dan Trachtenberg pegou público e crítica de surpresa e garantiu o bronze, com votos entre a 2ª e a 6ª colocações. Destaque para as incríveis atuações de Mary Elizabeth Winstead e John Goodman.

Stephen Lang manda em "O Homem nas Trevas"

Stephen Lang manda em “O Homem nas Trevas”

4- O Homem nas Trevas, de Fede Alvarez – Com um antagonista de tirar o fôlego e uma trama que dribla o maniqueísmo, o horror “O Homem nas Trevas” garantiu o quarto lugar por consenso.

Capitão América e Homem de Ferro trabalhando junto pela boa colocação

Capitão América e Homem de Ferro trabalhando junto pela boa colocação

5- Capitão América: Guerra Civil, de Anthony e Joe Russo – Entre terceiro e sexto para nossos críticos, “Guerra Civil” aparece em quinto após liderar nosso ranking de longas de super-heróis.

Bagheera, Baloo, Mogli e Raksha conquistaram o público e a crítica

Bagheera, Baloo, Mogli e Raksha conquistaram o público e a crítica

6- Mogli: O Menino Lobo, de Jon Favreau – Com votos entre a terceiro e a sétima posições, o longa infantil do diretor de “Homem de Ferro” conseguiu dar nova vida à história clássica. E ainda temos Bill Murray e Christopher Walken cantando (bem e mal, respectivamente).

Madison Wolfe dá show em "Invocação do Mal 2"

Madison Wolfe dá show em “Invocação do Mal 2”

7- Invocação do Mal 2, de James Wan – No critério de desempate, caiu para sétimo contra “Mogli”. Outra obra de horror na lista, “Invocação do Mal 2” pode até parecer genérica, mas, na prática, é bem desenvolvido, inteligente e emocionante.

"Zootopia chegou lentamente ao ranking

“Zootopia chegou lentamente ao ranking

8- Zootopia – Essa Cidade é o Bicho, de Byron Howard e Rich Moore – Representando as animações, o filme da Disney fez mais que arrecadadar mais de US$ 1 bilhão no ano. Ele conseguiu garantir a última vaga no ranking do Cinema às 8.

Também receberam votos (por ordem alfabética): O Bom Gigante Amigo; Caça-Fantasmas; Dr. Estranho; A Garota no Trem; Rogue One; Sete Homens e um Destino e Star Trek – Sem Fronteiras.


Para provar que também sofremos em 2016, abaixo uma lista do que houve de pior nos cinemas no ano. Como sofrimento sempre é demais, escolhemos apenas 4. Dessa vez, por ordem alfabética.

A 5ª Onda, de J Blakeson – Até sua primeira metade, o filme parece ter algum tipo de rumo. No entanto, “A 5º Onda” simplesmente desiste de continuar e termina sem dar uma explicação sequer sobre qualquer coisa.

Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, de Zack Snyder – Preocupante do ponto de vista estrutural, se perde na própria ambição e mantém alguns dos tropeços do antecessor. Simbolismos e a introdução da amazona possibilitam um respiro, mas não há recurso que salve uma história mal desenvolvida.

Esquadrão Suicida, de David Ayer – Talvez o plano fosse ser tão errado que fosse certo. Falta motivação, qualidade de atuação, direção e roteiro condizentes e sobra glorificação de amor abusivo, explosão sem contexto e cenas de ação que beiram o tédio. Nem Margot Robbie salva.

Independence Day 2: O Ressurgimento, de Roland Emmerich – Retire Will Smith, substitua por um “protagonista genérico de ação”, não retome nada do humor original e adicione umas pitadas de tédio para garantir uma das maiores bombas de 2016.

About the Author

André Bloc

Redator de Primeira Página do O POVO, repórter do Vida&Arte por seis anos, membro da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine).

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