Abrindo a lista de melhores filmes de atores, o homenageado do dia é aniversariante Paul Rudd, que nesta quinta completa 48 anos. Com um timing de comédia invejável e um rostinho de crush eterno, o ator ficou conhecido ainda em 1995 ao interpretar Josh, no clássico teen “As Patricinhas de Beverly Hills”. Sete anos depois, ele conquistou o público (e Phoebe Buffay) como o memorável Mike “Crap Bag” Hannigan, na nona temporada da série “Friends”. De lá pra cá, ele se tornou um dos mais requisitados, queridos e versáteis atores de Hollywood.
A lista considera apenas os filmes em live-action de Rudd. Ou seja, “Festa da Salsicha”, “O Pequeno Príncipe” e outros estão de fora.
Ranking
1. Eu Te Amo, Cara (2009). Primeiramente, uma confissão. Essa lista foi só uma desculpa para eu derramar amor por essa comédia despretensiosa e que passa batido por muita gente. Inteligente, sincero e curiosamente delicado “Eu Te Amo, Cara”, de John Hamburg, é, facilmente, a melhor comédia adulta de bromance já feita – ou pelo menos que eu já vi.
2. É o Fim (2013). É apelação eleger um filme em que o ator faz uma ponta como paródia de si mesmo? Comédia de fim de mundo non-sense parece uma pedida ótima para o timing de humor impecável de Paul Rudd. Tá bom que ele mal tem tempo para isso, o que, por si só, é uma subversão genial.
3. As Patricinhas de Beverly Hills (1995). Quem ganhou fama nas comédias de bromance, surgiu pro mundo num chick flick. No filme de Amy Heckerling, Rudd é Josh, irmão postiço e contraponto de Cher (Alicia Silverstone). Ele representa a maturidade de uma personagem que varia entre a bondade e maquiavelia. “As Patricinhas” não é bem sobre Josh, mas nada funcionaria sem ele.
4. Homem-Formiga/Guerra Civil (2015/2016). Meu sonho era ver o “Homem-Formiga” com Paul Rudd e dirigido por Edgar Wright. Mesmo sem o cineasta britânico, o ator norte-americano consegue brilhar no mais leve dos filmes da Marvel – principalmente ao lado de Luis (Michael Peña), o alívio cômico mais genial. Em “Guerra Civil”, ele assume com maestria a missão de trazer leveza à trama pseudopolítica.
5. As Vantagens de Ser Invisível (2012). O papel é pequeno, mas significativo. Em “As Vantagens de Ser Invisível”, de Stephen Chbosky, Paul Rudd usa todo o seu “bom mocismo” em prol de um personagem que ousa ver personagens invisíveis. É um toque delicado em uma trama delicada.
6. O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy (2004). A carinha de bom moço e os papeis anteriores têm um contraponto no tarado Brian Fantana de “O Âncora”, de Adam McKay. Aqui, com non-sense até dar uma dor, fica clara a predileção de Rudd de atuar com toda uma “entourage”. Ali, Will Ferrell, Steve Carell, David Koechner e Rudd fazem o filme, que é cheio de altos e baixos.
7. O Virgem de 40 Anos (2005). E voltamos ao (leve) non-sense. No longa de Judd Apatow, Rudd faz uma espécie de dupla estilo bromance com Rogen em alguns dos melhores pontos do filme. Ao lado de Steve Carell e Romany Malco, eles fazem a comédia funcionar e abriram espaço para toda uma série de filmes até mais eficientes.
8. Faça o Que Eu Digo, Não Faça o Que eu Faço (2008). Equilíbrio é uma das características mais fortes de Rudd, que funciona tanto como alívio cômico quanto como escada. No bom filme de David Wain, o ator é mais escada de Seann William Scott e, junto de Christopher Mintz-Plasse, formam um bom trio. É uma comédia good vibe, tranquilinha e que chega até a ser fofa.