Lady GaGa subiu ao palco com R. Kelly no American Music Awards 2013, para cantar seu 2º single de ARTPOP, Do What U Want. Fazendo papel de uma secretária e o cantor como presidente dos EUA, os dois fizeram uma performance teatral, fazendo menção às peças da Broadway. O problema foi o encerramento da apresentação.
Com um início perfeito, Lady GaGa começou a música com um estilo cabaré, bem parecido como Applause no SNL. Então, a música volta ao seu normal, quase como uma sedução feminina e cheia de insinuações. A coreografia chegou numa ótima hora para a canção. (Algo que deveria ter desde a primeira apresentação no X Factor).
O problema foi a finalização desnecessária. (A entrada no cavalo não foi, mas esse final, sim). Podemos perceber que a performance foi executada como um musical, uma peça. Mas GaGa tentou se encaixar no enredo. Não que tenha ficado ruim. Ficou carregada demais. No final de tudo, a apresentação ficou triste, depressiva. Como se realmente, toda a casualidade celebrada em “Do What U Want” fosse negativa, superficial.
Sua imagem infantil tocando piano, e em contraponto, sua imagem hoje, adulta, montada. É como se dissesse que ela é o sexo casual, e que a menininha é seu verdadeiro eu. Mas nesse ponto da carreira dela, o público pop não pode mais, receber algo com tanto significado, eles querem algo mastigado, algo básico, algo Popart e não Artpop. Mas parece que Lady GaGa não está se importando com isso.
Confira o vídeo da performance de Do What U Want, ao vivo no AMA de 2013:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=qva7OuYe8pk[/youtube]