ARTPOP é mais do que o quarto álbum de Lady GaGa, ele é um projeto que irá trazer a união da Arte, da cultura de massa e de outras sensações, tudo isso girando em torno das músicas do álbum. Veja a seguir nossa crítica e nota do álbum ARTPOP de Lady GaGa…
O projeto ARTPOP de Lady GaGa foi anunciado em 2012 durante sua turnê do álbum Born This Way e deveria ter sido lançado no começo de 2013, se a cantora não tivesse que fazer uma cirurgia no quadril.
Apesar de suas declarações sobre o álbum, que vão desde “o álbum que marcará uma época” até será um material “com falta de maturidade e sensibilidade”. O álbum chegou sem maiores pretensões, mas grandes expectativas por causa das desnecessárias declarações. ARTPOP chegou ao público no dia 6 de novembro.
A promoção do álbum foi massiva com apresentações no iTunes Festival, vídeo do primeiro single Applause, incluindo performances no VMA e em programas importantes, e uma grande festa de lançamento do álbum.
O projeto contou com artistas renomados para fazer o compêndio artístico dentre eles, Jeef Koons e Marina Abramovic. E a tentativa de aproximação da arte é notável nas músicas, nos vídeos e nas performances, onde GaGa mistura futurismo, deuses gregos, viagens interplanetárias, sexo e drogas.
Confira as notas de cada música para o ARTPOP e a média delas na nota final do POPssauro:
1. Aura: O álbum abre com o primeiro passo “infalso” de ARTPOP. Aura possui um título excelente, mas o caminho que a música tomou parece não agradar ao ouvidos. É uma bagunça de elementos e conceitos: começa com um violão e vibe faroeste, depois os sintéticos começam aparece e morrer rapidamente, para o refrão gostosinho, “Do You Want See Me Naked, Lover?”. Parece que Aura foi feita somente para divulgar o primeiro filme de GaGa: Machete Kills! Nota: 4,0.
2. Venus: A segunda música do álbum traz a essência do álbum todo, misturar assuntos diferentes para trazer um conceito novo, mas divertido. Em Venus. Lady GaGa viajar através do Sistema Solar e invoca os Deuses Gregos, a música é despretensiosa e diferente do que GaGa já fez, leve, lírica, mas sem deixar de ser dançante. Nota: 9,5.
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3. G.U.Y. (Girl Under You): GaGa inicia a terceira música do álbum continuando as invocações dos deuses, dessa vez a deusa Venus dá lugar ao deus do desejo sexual, Himeros. Em GUY, a cantora diz querer ser àquela garota que está por baixo de você, através de sintéticos bem colocados, surgindo um som diferente, mas com o mesmo problema de Aura, barulho demais. Nota: 9,0.
4. Sexxx Dreams: A vibe sexual do álbum continua e o desejo de diversão, também. O melhor da música é o refrão sensacional, e o ponto baixo, e crucial talvez, é a produção que deixa a desejar nas primeiras estrofes. Nota: 7,0.
5. Jewels N’ Drugs (feat. T.I., Too Short e Twista): Uma faixa Hip Hop perdida num álbum de Pop. Jewels N’ Drugs ficou deslocada porque não existem outras músicas com seus elementos (“Cake Like Lady GaGa” deveria estar no álbum), mas sua letra se encaixa perfeitamente. GaGa havia falado que ARTPOP seria sobre possibilidades, ela estaria se referindo à Jewels N’ Drugs? A melhor parte da música são as rimas dos rappers. Nota: 8,0.
6. MANiCURE: A música tem uma sonoridade mais orgânica, com palmas, bateria e guitarras, algo que poderia ter sido mais explorado no álbum. A música é divertida ao extremo e não passa disso. Nota: 8,5.
7. Do What U Want (feat. R. Kelly): O tema sexo ganha seu ápice com o segundo single do álbum. A música, diferente de tudo que GaGa já fez, tem uma sonoridade ímpar e mostra a clareza divertida do ARTPOP. Um som mais organizado, era o que o álbum estava precisando. Nota: 9,5.
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8. ARTPOP: A faixa título consegue mostrar que unir duas pontas desiguais pode ser uma experiência única. Os sons crescendo deixam a faixa com um ar transcendental. “Free My Mind, ARTPOP! You Make My Heart Stop!”. ARTPOP deveria abrir o álbum. Nota: 10,0.
9. Swine: A faixa é a mais dançante do álbum, com elementos de Música Eletrônica, misturada com Trap Music. O que chama atenção na música é a letra, criativa e feroz. A musicalidade não chega a irritar como Aura, e deixa uma faixa para quem ama pistas de dança. Nota: 8,5.
‘Swine’ é suja. E na cultura européia, não é muito legal chamar alguém de suíno. É a pior coisa que você poderia dizer. Quando eu tinha 19 anos, eu estava disposta a fazer qualquer coisa pela arte. Isso me colocou em muitas encrencas. E por causa disso, eu era bem encrenqueira. E tive que passar através de vários suínos, e é daí que a música surgiu. A ideia de algo tão obscuro e algo tão pervertido que alguém jovem não entende. Minhas experiências me afetaram e mudaram quem eu sou. Então essa música se tornou uma libertação, porque agora eu estou dizendo que sou realmente grata por essa transformação.
10. Donatella: Provavelmente, Donatella será aquela música do álbum de GaGa que deveria ter sido single (vide Dance In The Dark no The Fame Monster e Highway Unicorn no Born This Way). A música fala sobre a estilista Donatella Versace e sobre algo que GaGa sempre amou. Imagine algo que também consegue unir elementos artísticos com uma cultura que pode ser absorvida por uma grande massa? Isso!! MODA! Nota: 10,0.
11. Fashion!: Aí parece que ela se empolgou com o discurso anterior e fez essa música fraca. Que não é boa nem no aspecto que GaGa é um grande gênio: Refrão! Nota: 3,0.
12. Mary Jane Holland: Chegando quase no final do álbum, parece que a verdadeira GaGa começa a aparecer (A GaGa de Born This Way). Apesar de trocar as guitarras por sintéticos, em Mary Jane, o ritmo do álbum que a definiu parece ter renascido. Na música, GaGa canta sua relação com as drogas, mais especificamente a Marijuana, a Maconha. Nota: 9,0
13. Dope: A única balada do álbum é dedicada aos seus fãs, e de como precisa de cada um deles. Apesar de trazer seu piano, GaGa incluiu alguns sintéticos para não deixar a música fora de contexto. Dope é potente e define a cantora. Nota: 9,0.
14. Gypsy: Com referências do Mágico de Oz, essa parece ser uma irmã de Hair do Born This Way. Mas dessa vez, GaGa deixou a depressão de lado e aceitou seu destino cigano e solitário. E por ser genuína, Gypsy é linda. Nota: 8,5.
15. Applause: Com uma produção impecável, Lady GaGa fecha o ARTPOP com seu primeiro single de ARTPOP. A música agora faz muito mais sentido e talvez deveria ter sido o último single lançado do projeto. A música é realmente mais conceitual e soa mais gostosa do que algumas outras canções do álbum. Nota: 10,0
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=pco91kroVgQ[/youtube]
Depois de escutar ARTPOP a sensação que temos é de um bom álbum pop, que consegue montar um conceito interessante, mas não incrivelmente único, mas também, nem pobre. ARTPOP consegue levar Lady GaGa a um universo mais claro do que The Fame, mas menos genuíno do que o Born This Way.
Na verdade, ARTPOP parece uma batalha de GaGa para excluir seu trabalho em Born This Way. O álbum de 2011 elevou sua fanbase, os Little Monsters, a mensagem do álbum foi inflada de um modo tão brusco que deixou o resto dos admiradores da Música Pop incomodados.
E ARTPOP veio para tentar quebrar esse carma, através de sintéticos e sons novos. Os refrões repletos de repetições e temas já utilizados pela cantora rementem aos tempos do “The Fame”.
Deixando de pretensões, o trabalho de Lady GaGa parece genuíno mas a sensação é de que o álbum poderia ter sido melhor, mais artístico.
ARTPOP | Lady GaGa
Vale baixar: Venus, G.U.Y (Girl Under You), Do What U Want, ARTPOP, Donatella e Applause.
MDS… Critica desconstrutiva, sem fins reais. Parece ter sido escrita por um fã poser de Lady Gaga.
Busque fontes sobre o trabalho em ARTPOP e faça uma matéria/critica digna de aplausos.
Suas criticas de albuns são otimas e contrario a este outro comentario vc foi preciso nas comparaçoes com os outros albuns! Parabens! Artpop é realmente um bom album, neutro e divertido.
Concordo com o Arthur Portillo… pior critica que eu já vi na vida. Péssima e desconstrutiva. Feita por um fã de Gaga, o ábum é uma completa ”farofa”. Como G.U.Y tem melhor nota que Gypsy? Se mate.
Será mesmo tão desconstrutiva? Se GaGa a lesse talvez melhore um pouco mais, no ARTPOP Act II, dou o caminho das pedras e vocês de mimimi. hehe Seria uma crítica desconstrutiva se escrevesse: “ARTPOP é o pior álbum que já ouvi na vida. Se Mate Lady GaGa!”
Sem duvidas essa é a critica mais fraca que já li, detestei!
concordo em partes com quase tudo, mais “Married to the night I own the world, we own the world” não considero como fraco, ea mensagem que #aura traz nao tem nada ver com o filme, acho que forço um pouco.
O ponto alto da crítica foi de longe as comparações das músicas do novo álbum com os antigos trabalhos da cantora, mas honestamente, sem querer desmerecer o trabalho, deu a impressão de que nem o track by track foi assistido antes de fazer a crítica, descordei quando se fala que aura não era pra ter começado o LP e que devia ter sido a faixa-título, e fora que as notas foram muito pesadas, a coprodução da Lady GaGa com o Zedd em Aura não chegaram a ponto de um 4 e outras músicas não mereciam um 10 com tanta facilidade isso acaba desmerecendo muito uma música das outras. As pessoas só estão reclamando da crítica ser superficial por que parece que só foi levado em consideração o modo como cada música foi produzida pela sua sonoplastia, mas os fãs de GaGa sabem que nas canções que ela escrevem carregam contexto, interpretações e muito mais. Concordo no momento em que é dito que o álbum não atendeu muitas expectativas e podia ter trazido mais o conceito de arte inserida no pop, deu a impressão de que a cantora queria causar vários êxtases sexuais, mas cada um faz o que quer no final das contas, a arte é livre.
Concordo em parte com a clítica, porem Aura merecia uma nota maior, pois e uma musica que se transforma durante a sua metragem. a primeira vez que escutei GUY eu comecei a me questionar o que estava escutando, não acho que seja uma musica que mereça uma nota acima de 6,0. Mary Jane Holland foi a única musica do álbum que eu exclui do meu celular e do meu Xbox. Fashion me faz lembrar uma discoteca, e divertida e tem ritmo, sem falar que tem dedo do David Guetta. Mudando um pouco o assunto Gaga deixou bem claro que esse álbum e sobre possibilidades, pelo menos a primeira parte do álbum deixa isso bem claro, pois não tem um estilo definido, eu ainda acho que Artpop II vai ser o verdadeiro Artpop um exemplo disso e o trecho de partynauseous que me deixou loco de sede na continuação do álbum.
Sabe, eu tenho tentado explicar exatamente o que você disse para todo mundo. Ler isso me deixou aliviado pelo fato de que existe alguém no mundo, além de mim, que admira o álbum por um lado “não fã de ser” e entende toda a arte sem deixar de falar a verdade. Pra mim, o que a Gaga precisava era de mais um tempo para poder escolher algumas outras músicas que se encaixassem na tracklist para substituir algumas como, por exemplo, Fashion.
Pra mim foi beem diferente… Por exemplo eu amei Fashion! e não gostei de Donatella :/ mas fazer oq ne cada um com seu gosto