Do UOL

O primeiro álbum póstumo de Michael Jackson gravado em estúdio foi o número 1 de vendas em todo o mundo em sua primeira semana nas lojas, disse a gravadora do cantor nesta quarta-feira (22), mas alcançou a modesta terceira posição nos Estados Unidos.

Intitulada simplesmente “Michael”, a coleção de gravações inacabadas foi nº 1 na Alemanha, Itália, Holanda e Suécia, disse a Epic Records, pertencente à Sony Corp. O disco ficou entre os Top 5 das paradas na Bélgica (nº 2), Canadá (nº 2), Japão (nº3), Grã-Bretanha (nº4), França (nº4) e Dinamarca (nº4).

Na Alemanha, “Michael” foi o maior lançamento do ano, vendendo 85 mil cópias, disse a Epic. Sua estreia britânica, com 113 mil exemplares vendidos, foi a melhor para Jackson desde “Dangerous”, de 1991.

Nos Estados Unidos, o maior mercado musical do mundo, “Michael” vendeu 228 mil cópias na semana que terminou em 19 de dezembro. A publicação do setor musical Billboard escreveu no mês passado que a Epic projetava vendas de cerca de 400 mil exemplares na primeira semana.

“Michael” perdeu para “Speak,” de Taylor Swift, que foi a número um pela terceira semana não consecutiva, com vendas de 259 mil cópias, e para “The Gift,” de Susan Boyle, com 254 mil cópias vendidas.

O lançamento anterior de Jackson, a trilha sonora de “This Is It”, estreou como número um nos Estados Unidos um ano atrás, com 373 mil unidades vendidas. Jackson foi o artista de maiores vendas nos EUA no ano passado, tendo vendido 8,3 milhões de álbuns, principalmente após sua morte, em junho, aos 50 anos.

Sua sorte já estava em baixa havia muito tempo nos EUA, onde sua carreira foi prejudicada por seus comportamentos bizarros e alegações de contatos inapropriados com meninos. Seus fãs estrangeiros eram mais tolerantes, e Jackson planejava uma série de concertos em Londres, que marcariam sua volta aos palcos, quando sucumbiu devido a uma overdose acidental de medicamentos.

“Michael” é o primeiro do que se prevê que sejam muitas investidas no tesouro de gravações inéditas de Jackson a ser feita pelos executores de seu espólio. Produtores famosos foram contratados para terminar as faixas e, em alguns casos, tiveram que usar tecnologia digital para recriar a voz de Jackson.

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Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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