Volume 1
Fazendo um panorama da produção musical embrionária, apresentada no final do século XIX e início do XX, o box começa trazendo o mestre Altamiro Carrilho e seu regional apresentando peças instrumentais de Ernesto Nazareth (Brejeiro), Pattápio Silva (Primeiro amor) e Pixinguinha (Ingênuo), entre outros. Também presente, o modinheiro Paulo Tapajós (pai de Paulinho Tapajós, compositor de Andança) interpreta, com ar de especialista, canções de Catullo da Paixão Cearense.
Volume 2
O segundo disco começa a entrar nos primeiros momentos do samba, quando a herança dos terreiros ainda era quem ditava o ritmo. De Donga e Mauro de Almeida, Paulo Tapajós interpreta a inaugural Pelo Telefone. Paulo Marquês traz, de Noel Rosa, a enfezada Com que roupa, enquanto Odete Amaral desfila classe sobre Taí, clássico imortal da divina Carmen Miranda.
Volume 3
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=QnsBBdftS0A[/youtube]Saindo do terreno do samba de terreiro, o terceiro volume adentra nos auditórios das grandes vozes do rádio. Gilberto Milfont duela com a saudosa Zezé Gonzaga (vídeo) e com as Gatas ao longo de marchinhas clássicas do mestre Lamartine Babo. Pra encerrar, o eterno Cauby Peixoto, com a voz no auge do primor, adoça Lábios que eu beijei e Ave Maria do Morro antes de receber Marlene para um dueto.
Volume 4
Cauby e Marlene voltam à cena e derrapam nas letras de sambas clássicos de Dorival Caymmi. O que não compromete o valor do registro, que só entrega a pouca intimidade com o repertório. Mais na frente, ninguém menos que o grande Luiz Gonzaga puxando seu fole seguido pela velocidade falada de Ademilde Fonseca cantando Brasileirinho e Delicado. Pra encerrar, Jackson do Pandeiro faz um pot-pourri de forrós.
Volume 5
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=gcC1YwnaVQY[/youtube]Pulando alguns anos, a coleção chega à sofisticação da Bossa Nova e já começa com sua porção mais classuda. Johnny Alf divide com Doris Monteiro a responsabilidades sobre Rapaz de bem, Eu e a Brisa e A banca do distinto. Tem ainda a voz trôpega de Lúcio Alves em Foi a noite e Alaíde Costa afinando o Desafinado.
Volume 6
Repetindo o time do volume 5, o volume 6 começa com Alaíde (Lobo bobo), Alf (Influência do Jazz) e Lúcio Alves (Fim de noite). Pery Ribeiro entra no time e interpreta as primeiras composições de Chico Buarque (Carolina e A Banda) e Caetano Veloso (De manhã). Ao lado de uma esquecida Rosana Toledo, Pery ainda apresenta pot-pourris de Gilberto Gil, Jorge Ben e Milton Nascimento.
Volume 7
O sétimo disco começa com um susto. É a voz do divino Cartola acompanhado apenas do seu violão em quatro sambas de lavra própria, entre eles, o cortante Acontece. O mestre Roberto Silva pinta e borda na coleção que entra na produção mais popular do samba. Aí se inclui ainda Elza Soares em Diz que fui por aí, Beth Carvalho em pot-pourri de Nelson Cavaquinho e na boêmia Minha madrugadas.
Volume 8
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=1V6UPADWR0A[/youtube]Ainda sobre o samba, o volume 8 encerra esse documento sobre a música brasileira fazendo um voo sobre o samba, dando destaque ao compositor Paulinho da Viola, que também aparece cantando. Se Elza Soares apresenta Sei lá, Mangueira, que rendeu a Paulinho o título de vira casaca por homenagear outra escola que não sua Portela, Beth Carvalho resolve o assunto com Foi um rio que passou em minha vida.