10000x10000-58945c1100f68e3db1ce322ac21891bfEncerrando um jejum de sete anos sem discos de inéditas, Não pare pra pensar volta a botar o público do Pato Fu nas pistas. Atingindo em cheio seu propósito de fazer os fãs dançarem, o 12° álbum da banda mineira bambeia entre rocks cheios de vigor e contagiantes programações eletrônicas. Em ambos, o destaque fica para a guitarra versátil de John Ulhoa. Substituindo Xande Tamietti, o disco também apresenta o novo baterista Glauco Mendes, que também integra o Tianastácia. A seguir, conheça todas as faixas de Não pare pra pensar:

1. Cego para as cores – uma guitarra faz suspense antes de entrar a batida contagiante. Misturando Capital Inicial com Madonna, a abertura mostra bem o que vem a seguir.

2. Crédito ou débito – puxando para o blues elétrico, a faixa segura o clima acelerado do álbum. A voz macia de Takai bota cinismo na letra ameaçadora.

3. Ninguém mexe com o diabo – como se respondesse à faixa anterior, agora é John quem canta com voz sinistra, enquanto Glauco Mendes manda seu recado.

4. Não pare pra pensar – criada sobre uma bateria eletrônica, a faixa-título está pronta para ganhar remixes e as pistas. Já a letra não diz muita coisa.

5. Eu era feliz – pop-rock inspirado nos anos 1980. Lembra algo entre Erasure e Pretenders. Boa para puxar o disco nas rádios.

6. Um dia do seu sol – roquinho sem sal com letra chinfrim, que rima “sol” com “sol” e deixa escorregar no português. Um ponto baixo do disco.

7. You have to outgrow rock’n roll – surf rock cheio de energia onde John canta seu retorno ao skate. E canta bem.

8. Siga mesmo no escuro – a parceria de John com Ricardo Koctus é irmã siamesa de “Não pare pra pensar”. Inspirada no U2, é uma balada boa para assobiar

9. Pra qualquer bicho – uma das melhores letras do disco que ganha ainda mais valor com a presença da voz inconfundível de Ritchie

10. Mesmo que seja eu – sucesso de Roberto e Erasmo que já foi gravado com várias intenções. Aqui, a ideia é só registrar a faixa gravada para um projeto especial

11. Eu ando tendo sorte – a mais lenta do disco, com um pé no progressivo. A inspiração nasceu depois de John escapar de um incêndio em casa

About the Author

Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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