1. Cego para as cores – uma guitarra faz suspense antes de entrar a batida contagiante. Misturando Capital Inicial com Madonna, a abertura mostra bem o que vem a seguir.
2. Crédito ou débito – puxando para o blues elétrico, a faixa segura o clima acelerado do álbum. A voz macia de Takai bota cinismo na letra ameaçadora.
3. Ninguém mexe com o diabo – como se respondesse à faixa anterior, agora é John quem canta com voz sinistra, enquanto Glauco Mendes manda seu recado.
4. Não pare pra pensar – criada sobre uma bateria eletrônica, a faixa-título está pronta para ganhar remixes e as pistas. Já a letra não diz muita coisa.
5. Eu era feliz – pop-rock inspirado nos anos 1980. Lembra algo entre Erasure e Pretenders. Boa para puxar o disco nas rádios.
6. Um dia do seu sol – roquinho sem sal com letra chinfrim, que rima “sol” com “sol” e deixa escorregar no português. Um ponto baixo do disco.
7. You have to outgrow rock’n roll – surf rock cheio de energia onde John canta seu retorno ao skate. E canta bem.
8. Siga mesmo no escuro – a parceria de John com Ricardo Koctus é irmã siamesa de “Não pare pra pensar”. Inspirada no U2, é uma balada boa para assobiar
9. Pra qualquer bicho – uma das melhores letras do disco que ganha ainda mais valor com a presença da voz inconfundível de Ritchie
10. Mesmo que seja eu – sucesso de Roberto e Erasmo que já foi gravado com várias intenções. Aqui, a ideia é só registrar a faixa gravada para um projeto especial
11. Eu ando tendo sorte – a mais lenta do disco, com um pé no progressivo. A inspiração nasceu depois de John escapar de um incêndio em casa