Foto: Marco Maximo/ Divulgação

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85 anos de vida, dos quais mais de 60 foram dedicados à música. Assim foi a história de Cauby Peixoto. Reconhecido como um artista da maior estirpe, o homem que imortalizou Conceição e Bastidores viveu o auge de uma carreira popular, o esquecimento, discos antológicos, discos esquecíveis, clássicos famosos e canções que deveriam ser apagadas da memória até por ele. Essa trajetória de altos e baixos será brevemente contada abaixo. Acompanhe:

1931 – Cauby Peixoto nasce no dia 10 de fevereiro, em Niterói, numa família de músicos

1951 – Cauby lança o primeiro compacto duplo, com Saia branca (Geraldo Medeiros) e Ai que carestia (Victor Simon/ Liz Monteiro)

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=qB-ds9SGZOU[/youtube]

1955 – A gravação de Blue Gardenia torna-se um sucesso popular e dá nome ao primeiro LP do cantor, lançado neste ano.

1956 – Sai o disco Você, a Música e Cauby, com o estrondoso sucesso Conceição (Dunga/ Jair Amorim)

1959 – Inicia temporada de 14 meses nos EUA, onde grava Maracangalha (Dorival Caymmi) em inglês

1964 – Na inauguração da boate Drink, Cauby divide o palco com os irmãos Moacyr (pianista), Arakén (trompetista) e Andyara (cantora)

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=SK88bmpcvgk[/youtube]

1970 – Com o fim da era de ouro do rádio, a carreira de Cauby entra em declínio. Apesar disso, vence o festival de San Remo (Itália), com Zíngara.

1979 – Cauby divide viaja com Marlene no projeto Pixinguinha

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=rfugWorD9Dg[/youtube]

1980 – O disco Cauby! Cauby! Revitaliza a carreira do cantor e Bastidores (Chico Buarque) torna-se um hino obrigatório dos seus shows

1982 – Pela primeira vez, divide um disco com a grande amiga Angela Maria

1993 – Cauby e Angela Maria são os homenageados do Prêmio Sharp

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=lmVb442MlSE[/youtube]

1995 – Cauby grava o primeiro tributo a Frank Sinatra. Um segundo viria 15 anos depois

2001 – Rodrigo Faour lança a biografia Bastidores – Cauby Peixoto, 50 anos da voz e do mito

2006 – Diogo Vilela interpreta o cantor no musical Cauby

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=C0RonEP-MX0[/youtube]

2009 – Cauby interpreta Roberto Carlos traz 12 versões inéditas para clássicos de Roberto Carlos

2011 – O box O Mito reúne três discos inéditos de Cauby Peixoto: A voz do Violão, Caubeatles e Cauby Ao Vivo

2015 – No mesmo ano, Cauby grava um tributo a Nat King Cole e outro à Bossa Nova. Nelson Hoineff lança o documentário Cauby, Começaria tudo outra vez

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=YOGU4yloH1k[/youtube]

2016 – Cauby Peixoto morre por volta das 23h50 do dia 15 de maio no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo

About the Author

Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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