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Políticas Públicas

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Valeska Andrade

Um em cada 12 jovens se mutila com agressões como cortes, queimaduras e batidas do corpo contra a parede. Para os que se autoflagelam, a prática é uma tentativa de aliviar sensações como angústia, raiva ou frustração, segundo especialistas. O problema é mais comum entre mulheres de 15 a 24 anos. As conclusões são de um estudo publicado na revista médica Lancet, feito no King’s College, em Londres, e na Universidade de Melbourne, na Austrália. Esse é o primeiro trabalho a acompanhar a evolução da automutilação da adolescência à vida adulta. Entre 1992 e 2008, foram avaliados 1.802 adolescentes, entre os quais 8% confirmam alguma forma de mutilação. Os autores garantem que, em geral, a prática é associada a doenças psiquiátricas como a depressão, que podem precisar de atenção médica.

Fonte: Folha de S. Paulo

Valeska Andrade

De acordo com o Ministério da Saúde, 120 pessoas morrem por dia vítimas de acidentes no Brasil. E, como o principal ambiente de mudanças é a escola, a tendência atual é ensinar que o estudante faz parte do trânsito, não somente como motorista, mas como pedestre e passageiro. Para isso, os Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais, em parceria com as escolas, estão procurando inserir o assunto como conteúdo paradidático. Uma das iniciativas foi a série de livros Educação de trânsito no ensino fundamental, escrita por Juciara Rodrigues. A série começa no 1º ano do ensino fundamental e se estende até o 9º. A coleção já vendeu um milhão de cópias desde 2008, e este ano os Detrans do Tocantins e do Espírito Santo compraram os livros para distribuir nas escolas a partir de 2012.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

A família brasileira está menor, mais fragmentada e se organiza de forma muito mais diversa do que há dez ou vinte anos. Até 1990, os casais tinham 2,8 filhos em média, 80% dos lares eram encabeçados por um homem e a estrutura da família era, com raras exceções, a clássica: pai, mãe e filhos. O Censo 2010 revela que hoje os domicílios abrigam em média apenas três pessoas. Além de terem encolhido, as famílias estão mais fragmentadas: 15% delas são formadas por mulheres que vivem com seus filhos sem a presença dos pais das crianças. Essa população – que inclui as viúvas, mas é formada, sobretudo, por mulheres separadas e mães solteiras – faz parte de um universo maior e crescente: o das autodeclaradas “chefes de família” Em 2000, em 27% das casas o chefe da família era uma mulher. Em 2010, o índice já havia subido para 38%.

Fonte: Revista Veja

Valeska Andrade

A falta de professores qualificados ainda preocupa o Brasil e a desvalorização da carreira faz com que muitos jovens prefiram outras profissões. Apenas 2% dos jovens querem cursar Pedagogia ou alguma licenciatura, segundo a Fundação Carlos Chagas. Pela legislação atual, os professores da educação básica têm que ter nível superior. Porém, cerca de 600 mil dos quase dois milhões de docentes do País não possuem curso universitário. Na avaliação de especialistas, há carência de professores qualificados em diversas áreas, como nos primeiros anos da educação infantil e nas disciplinas de Física e Química. Em 2005, 1,2 milhão de alunos estudava alguma licenciatura, número que, em 2009, passou para 978 mil. No mesmo período, o número de alunos de Pedagogia caiu de 288 mil para 247 mil.

Valeska Andrade

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federacão. A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações. O levantamento da Folha mostra que a jornada extra classe é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial. O Ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a isso. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça.

Valeska Andrade

Um estudo sobre os hábitos dos adolescentes (de 12 a 17 anos) nas redes sociais revelou que há muita animosidade e até bullying na vida online dos jovens. Segundo a pesquisa, do Pew Research Center, nos EUA, pelo menos 41% admitiram ter tido ao menos uma experiência negativa nos sites. Um quarto dos jovens ouvidos afirmou que essa experiência negativa online resultou numa discussão ou confronto ao vivo e 22% terminaram amizades por problemas dentro das redes sociais. 13% dos adolescentes declararam ter ficado com medo de ir à escola no dia seguinte à confrontação na internet. Finalmente, 8% se envolveram em brigas físicas após discussões na internet. O bullying também ocorre: 19% dos jovens disseram que já foram importunados (pessoalmente, por telefone ou por SMS) e 8% foram perseguidos na internet.

Valeska Andrade

O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) está selecionando candidatos para 3.186 vagas de estágio em todo o País. Há oportunidades para estudantes do ensino médio, técnico e superior, no período matutino e noturno. As bolsas variam de R$ 420,50 a R$ 1,5 mil. Os interessados em concorrer às vagas devem cadastrar-se gratuitamente no site www.nube.com.br. Entre os cursos com vagas estão Administração, Análise De Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Comunicação Social, Computação, Direito, Design Gráfico, Enfermagem, Educação Física, Engenharia Mecânica, Farmácia, Fisioterapia, Letras, Matemática, Nutrição, Pedagogia, Publicidade, Relações Internacionais, Química, Tecnologia Em Informática, Técnico Em Mecatrônica, Terapia Ocupacional, entre outros.

Valeska Andrade

“Danado”, “endiabrado”, “ligado a mil por hora”. Estes são apenas alguns dos adjetivos usados para aquela criança que não para quieta. É agitada e por isso não consegue prestar atenção em nada e não deixa quem está ao seu lado se concentrar. Mas o que para alguns não passa de “danadeza” ou falta de educação, é na verdade uma síndrome. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado, às vezes, de Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA). Diagnosticar o TDAH e tratá-lo é fundamental na vida escolar da criança e pode significar o sucesso ou o fracasso pessoal ou profissional do indivíduo adulto.

Valeska Andrade

O contato entre mãe e filho é benéfico para ambas as partes e a ciência já sabe disso há muito tempo. Entretanto, pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu mensurar o benefício que essa proximidade traz e concluiu que, especialmente nos casos de crianças prematuras, a relação mais intensa causa um efeito prático essencial: a diminuição da dor e o aumento da resistência. A conclusão é da enfermeira Thaíla Castral, que conduziu a pesquisa em sua tese de doutorado e analisou a relação entre fatores maternos e a resposta à dor e ao estresse do bebê quando ele se encontra na posição “canguru”. A pesquisadora observou que, quando mãe e filho ficam mais tempo próximos, o bebê sente menos dor.

O estudo – “A posição canguru permite o contato pele a pele. Isso, na prática, significa que o bebê está só de fralda, em uma posição vertical, entre os seios da mãe. Esta fica só de avental, deixando o colo livre para o contato com a criança”, explica Thaíla. A pesquisa foi realizada com 42 mulheres e seus bebês, recrutadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. O momento de dor analisado foi o Teste do Pezinho, feito entre três e sete dias depois do parto e repetido após um mês no caso dos prematuros. Todos os bebês foram colocados na posição canguru por 15 minutos antes da realização da coleta de sangue do calcanhar, permaneceram na posição durante o exame e por mais 15 minutos depois de seu término.

Valeska Andrade

O governo federal estuda a unificação de todas as ações de saúde, educação e assistência voltadas para as crianças de 0 a 3 anos. Com a junção, a ideia é facilitar o acesso dos pais aos programas governamentais, como vagas em creches e consultas médicas. Um protocolo vai relacionar todos os tipos de serviço aos quais os pequenos têm direito. “Queremos que esses programas conversem e queremos criar a possibilidade de termos uma única porta de entrada aos programas para facilitar a vida da mãe”, disse Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, um dos idealizadores da proposta. O ministro afirmou ainda que estudos científicos indicam que a atenção nos primeiros anos de vida aumenta as oportunidades de o indivíduo ter melhor condição de vida na fase adulta.