O XI  Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional deixou mais do que o fomento de pesquisas acadêmicas para o  Ceará, hoje o Estado tem um dos principais títulos da categoria, e é a sede da nova diretoria da Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais, a ABRATO. A chapa cearense Dignidade, Valor e Luta encabeçada pelos Terapeutas Ocupacionais, José Naum de Mesquita e Luciana Mesquita de Abreu, foi a vencedora com 88 dos 95 votos registrados por profissionais votantes que estiveram na assembléia extraordinária da associação na manhã de quinta-feira. Durante dois anos as ações e deliberações da ABRATO serão feitas por uma equipe de Terapeutas Ocupacionais cearenses. No grupo da nova diretoria estão ainda: Valéria Barroso de Albuquerque – Secretária Geral; Paula Dias Sampaio – 1ª Secretária; Danielle Felix Arruda – Tesoureira Geral; Berla Moreira de Moraes – 1º Tesoureiro; Luzianne Feijó Alexandre Paiva – Conselheira Fiscal; Ana Karina Fragoso Mascarenhas – Conselheira Fiscal; Rute Maria Leite e Morais – Conselheira Fiscal; Tarcimeyre da Costa Santana – Suplente; Nancy Firmeza de Brito Guedes – Suplente; Tatiany Coutinho Cajazeiras Bezerra – Suplente;

O XI CBTO acumula méritos, foram 1084 participantes, 46 palestrantes convidados e o registro de 1053 trabalhos apresentados para avaliação, o mais alto no Ceará em eventos da mesma categoria,  além de 89 teses. Foram com esses números que o XI Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional trouxe para Fortaleza, discussões sobre o futuro político da categoria e propostas para a melhoria do atendimento na atenção básica de saúde, nestes contextos nomes como a terapeuta ocupacional e presidente do CETO, Jô Benetton, estiveram presentes e o Professor Dr. José Jackson Coelho Sampaio, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UECE, recebeu uma homenagem pelos serviços prestados à profissão.

O encontro se destacou no Brasil por estimular a discussão sobre a melhoria na APS, atenção primária de saúde, com a inclusão de serviços de reabilitação e reinserção social de pessoas de baixa renda que foram excluidas por conta de seqüelas deixadas por doenças físicas ou transtornos mentais. Hoje existem em todo o país apenas 11 mil terapeutas ocupacionais contratados pelo sistema único de saúde, um número três vezes menor que o exigido pela legislação, e necessário a população, que é de 48 mil. Estatística que fomenta no Estado a criação de mais um curso de Terapia Ocupacional, na Universidade Estadual do Ceará, o qual aguarda apenas autorização para o início das atividades.

Por Dionisio Freitas.  Jornalista

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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