Antes restrito a adultos, em sua maioria do sexo feminino, o pilates se expandiu até chegar ao público infantil. Há cerca dois anos, a aplicação do método em crianças ganhou terreno em Natal. A instrutora de pilates, Marivani Rocha, explicou que a atividade ganhou força com o apoio das mães. “Minhas alunas viram que o método poderia ajudar suas filhas, incentivaram a prática e os resultados surgiram”, avaliou a fisioterapeuta e uma das idealizadoras do Espaço Vivo, centro que trabalha com a técnica desde 2005.

Em sua visita ao Espaço Vivo, o CORREIO DA TARDE pôde acompanhar um dia de aula com a professora Marivani Rocha e as crianças. Como uma forma de não tornar a atividade exigente, os exercícios são aplicados em clima de lazer, o que deixa a molecada à vontade no salão. “Trabalhamos para que isso seja uma diversão para eles, uma forma de descarregar a energia e o estresse”, avaliou a instrutora.

“Gabriel, agora é hora de surf”, diz Marivani ao filho. De imediato o garoto vai até a “Meia Lua”, acessório utilizado para tratamento da postura. Gabriel fica de pé no aparelho e tenta ficar equilibrado, mantendo a coluna reta. Após algumas quedas, Marivani intervém: “fique concentrado”. Com mais atenção o garoto logo consegue ficar de pé. Diante da cena, a professora questionou: “Percebeu a diferença?”.

Enquanto Gabriel “surfava”, Gabriela Ribeiro, 10 anos, explicava como entrou para as aulas do método. “Minha mãe me trouxe para ver se eu gostava e eu quis ficar”. “Gabi”, como é chamada pela professora, também prática vôlei na escola e considera os alongamentos feitos na aula de pilates muito importantes. “Na educação física a gente faz alongamento, mas são só aqueles simples, é bem melhor aqui”, avaliou a menina, que diz já ter chamado as amigas de colégio para as aulas. “Elas querem vir também”.

Fonte: http://www.correiodatarde.com.br/editorias/tudo-53304

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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