Os exercícios de resistência física saem dos estúdios de pilates e vão parar na piscina, nas aulas de dança e usados na equoterapia.

Por: Mariana Zylberkan

Os exercícios de pilates, atualmente, estão para as adeptas de atividade física assim como a aeróbica esteve para as saradas dos anos 80.

A febre em torno do método, criado pelo alemão Joseph Pilates para dar força e equilíbrio aos doentes na primeira guerra mundial, é tanta que têm sido cada vez mais comum a aplicação de seus princípios nas mais variadas atividades.

O mat pilates, versão praticada no chão e sem os aparelhos de alongamento, está entre as mais populares. Mas, as novidades não param por aí. Recentemente, apareceram o water pilates, adaptado para a piscina, o tangolates, que alia os exercícios aos passos do tango e o horselates, feito sobre cavalos. “O pilates está na moda e, por isso, é natural aparecer essas variações, mas é preciso cuidado. Essas modalidades podem não estar usando o método com seriedade. Isso só é possível com a ajuda dos aparelhos criados por Joseph Pilates”, opina  Inélia Garcia uma das profissionais responsáveis por difundir a técnica na América do Sul.

Entre as criações mais recentes, está o tangolates, criado pela argentina Tamara Ditella para reabilitar pacientes em hospitais públicos de seu país. “Os exercícios são realizados sempre a dois. Assim como no tango, os parceiros desenvolvem a cumplicidade nas aulas”, conta Ivone Basile, que acaba de trazer o método para o Brasil.

Diferentes estilos do ritmo portenho embalam as aulas que dão equilíbrio, força e coordenação motora às praticantes. Outra adaptação incomum é o horse pilates, que alia os exercícios de alongamento à equoterapia. “O trotar dos cavalos intensifica os resultados dos movimentos já que os praticantes têm que acionar músculos do abdômen para ficar sobre o animal”, explica Adriana Magrina terapeuta da escola de equitação Incitatus, em Valinhos. Além disso, ela conta que a marcha do cavalo oferece instabilidade o que estimula a movimentação da pélvis. “Isso garante mais flexibilidade e elasticidade do que outros métodos.”

Esses também são os resultados esperados do water pilates, praticado na piscina com o auxílio de bolas e tiras de isopor. “Na água, o peso corporal diminui por isso dá a sensação de que menos esforço é feito para realizar os exercícios”, explica a instrutora Solange Chimizu da academia Deep Blue.

Fonte: www.diariosp.com.br

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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