O que você tem feito em prol da sua profissão? Sua profissão é regida por um Conselho Federal? Sim! Você sabe quais os deveres da sua representatividade maior? Você sabe quais os seus deveres enquanto profissional? Vamos realizar um breve exercício e tentar responder a estes questionamentos? 

A que respostas você chegou? Conclusivas ou inconclusivas?

 Todo o processo de crescimento é diferente de indivíduo para indivíduo, mas no geral há de se concordar que ele acontece de uma forma muito rápida: um dia somos apenas bebês frágeis tentando locomover-se pelo arrastar e no outro estamos caminhando com nossas próprias pernas, prestando o temido vestibular. Nossa! Você já se deu conta de quão efêmera é a vida? Um dia não temos responsabilidade e no outro temos que decidir o que seremos o resto de nossas vidas. 

Chegamos muito jovens a universidade e somos bombardeados com novas informações. Muitos chegam a concluir o ensino superior quando ainda estão nos seus 20 anos, período em que estão presentes inúmeras dúvidas e questionamentos na mente da maioria dos jovens, um período onde mais que nunca se deseja independência, sobretudo financeira, o que gera quase que fatalmente uma busca incessante por crescimento profissional que proporcione a tão sonhada independência, busca esta que se torna uma batalha de um, na qual muitas vezes não importa quais caminhos para atingir os objetivos e acrescido some-se a isto nossa instrução, que é cada vez mais capitalista, a qual nos instiga a seguir também de forma individualista os caminhos rumo a realização profissional.

Outra característica intrínseca ao ser humano é sempre querer algo em troca, ou seja, farei algo se isso for me beneficiar de alguma forma. Isto não deveria acontecer, mas aparentemente somos educados, mesmo que de forma involuntária, a agir desta maneira e este ato interesseiro exacerba ainda mais o individualismo.

 É nesse período que muitas vezes os recém-formados bombardeiam seus conselhos de classe, associações e sindicatos. Estes profissionais recém despejados no mercado profissional exigem dessas entidades mais empregos, melhorias salariais, dentre outros e ainda citam que não servem para nada.

 Infelizmente não são apenas os recém formados que criticam. Muitos passam a vida profissional inteira apenas criticando e culpando outros pela sua incompetência.

 Na maioria das vezes as nossas representatividades são injustamente acusadas e isso se deve, muitas vezes, a falta de conhecimento e ao egocentrismo que paira sobre a mentalidade dos seres humanos.

 Que profissional você é? O que realiza criticas construtivas e conseqüentemente contribui para o engrandecimento da profissão ou o que fica de braços cruzados apenas desejando que os outros lhe sirvam?

 Deixo como dicas para todos os profissionais:

 1. Procure saber quais os deveres dos seus conselhos: federal e regionais antes de realizar qualquer crítica

 2. Esteja sempre em dia com seu órgão regulamentador, pois isso é usado em prol da categoria

 3. Vincule-se a uma entidade de classe, mas não sem antes buscar informações sobre a idoneidade da mesma e seus deveres, sabendo de antemão que são distintos dos deveres dos conselhos de classe, porém não menos nobres

 4. Busque sempre o bem da classe, o seu ganho será maior que se você mantiver-se lutando sozinho e para seu único bem

 5. Participe de movimentos científicos, sociais, culturais e educacionais relacionados à sua área de atuação

 Acrescente a esta lista outras dicas que, no seu entender, irão auxiliar a sua profissão e a todos os profissionais.

 Você tem dois caminhos a seguir: o do individualismo e o do coletivismo. Reflita e decida o que vale mais a pena.

 Por Ewertom Cordeiro

About the Author

Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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