nascer-do-sol-no-calcadao

Já é nascer do sol novamente, te vejo, bem como ao anoitecer

Tu foges por entre os dedos das mãos, deixando meus olhos arregalados

Causando tristeza, agonia e ansiedade

passam dias e noites, lua cheia, miguante e até o nascer do sol

Maltrantado a carne, o corpo, sem motivos aparentes

Perturbas e invade o espírito, enquanto busco te perder de vista

Apagando a luz e abraçando o conforto construído

Novamente nem aí para mim, feito criança arredia

feito amores esquecidos, cartas de amor não mais escritas

Seja ao meu lado o amor, seja sozinho

A luz de velas ou velas derretidas

Tú me manténs alerta e te vigiar

Muitos sofrem por sua causa, mesmo em caminhos diferentes

passos distantes, sem cantos de pássaros, sem olhos descansados

Não existem mais janelas e sim varandas de frente a outras luzes acesas

Lindas são as paisagens de um mesmo lugar, em forma de lua,  sol, prédios e mar

Falo de tí, cruel insônia.

About the Author

Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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