Ontem à noite, recebi um e-mail de um aluno que cursa fisioterapia, o mesmo descrevia com palavras tristes, diante de tantas críticas por está cursando à faculdade, muitos falam que não conseguiria vencer, é frustrante a remuneração e ele iria depender a vida inteira da indicação de médicos…
Ele perguntou: “Eu gostaria de saber, com toda sua franqueza, se tudo o que criticam a fisioterapia é verdade?”. Só vejo uma maneira de responder… Uma velha estória que a muito tempo, aprendi.
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Em primeiro a vida e a saúde sua e do seu semelhante é o bem maior do ser humano portanto deve ser tratada com todo o respeito,e´um direito infinanciável,intransferivel mais pode
ser vivido a pro ao bem estar da sociedade dado um pouco para que outros tenha vida.
Não é com piadas ou historia que vamos resolver o problema da saúde no Brasil mais sim com profissional competente e sabendo da sua importância dentro do quadro critico da saúde do povo brasileiro mais sim respeito com a população e os profissional da saúde;deste que podem ser médicos,biomédico,fisioterapica,massagista, enfermeiro e outros ate as mais simples profissão do cozinheiro ao faxineiro dentro de um hospital cada sabendo o seu papel para salvar vida portanto o que importa não é status mais sim trabalho em equipe procurando dar o melhor de sua profissão.
Eu não faço faculdade que são duas apenas para ser melhor do que os outros mais para dar o melhor de mim para o meu semelhante.
Romeu Sergio Dias Bueno
Sou fisioterapeuta há mais de vinte anos e muito me entristece, sim, a forma como os colegas lidam nas suas parcerias com equipes médicas. Tantas lutas durante todos esses anos pela liberdade da nossa profissão e vemos ainda colegas que se sujeitam a “trabalharem para médicos”, o que não seria problema algum se não resultasse prejuízo a terceiros, mas infelizmente não é bem assim.
Conheço histórias de fisioterapeutas que “tomam” pacientes dos colegas, através de interferência de médicos com os quais trabalham.
Fisioterapeutas que cuidam de pacientes há anos se queixam de que, quando esses são internados em hospitais particulares, os médicos que os estão atendendo procuram os familiares e indicam “sua equipe” de fisioterapeutas para continuarem o atendimento domiciliar, para que tenham melhor acesso a evolução do paciente. É exatamente esse o “papo”! E dessa forma, todo fisioterapeuta se vê, ao final, obrigado a “pertencer” a equipe de um ou outro médico que lhe faça “esse favor”.
Ora, se o paciente já tem um fisioterapeuta que lhe acompanha há algum tempo, qual o impedimento ou prejuízo para esse profissional médico em contatá-lo para saber da evolução do mesmo?! Seria o óbvio, não fosse essa conduta antiética de alguns profissionais.
Pergunto: Se um paciente que já tem um médico clinico há anos é internado para uma intervenção cirúrgica, o cirurgião que realizou a cirurgia sugeriria que fosse acompanhado por outro médico que não o seu? É lógico que não, pois entre eles há uma ética, o que está faltando entre nossos colegas que não querem saber se o paciente já tem um fisioterapeuta o assistindo e dizer ao médico com quem trabalham em equipe: “Dr. esse paciente já tem um fisioterapeuta e posso contata-lo para acompanhar a evolução do mesmo, caso o senhor não queira faze-ló pessoalmente”. Essa seria a conduta de um fisioterapeuta ético! Mas, infelizmente o que vemos não é isso!
Lutamos tanto contra o Ato Médico! Tantas coisas reclamamos com relação a condutas médicas relacionadas a fisioterapeutas, porém, muitos precisam ainda lutar contra a própria conduta.
Precisava falar! Que sirva para reflexão de alguns!!!