Caio Castelo (Foto: Taís Monteiro)

Está disponível o EP Pontes de Vidro 3, parte final do novo álbum do cantor e compositor cearense Caio Castelo. Pontes de Vidro chegou ao público aos poucos, durante três anos. Em 2018, Caio lançou quatro faixas. Em 2019, mais três. A parte 3 chega com cinco canções.

“O primeiro EP tem mais elementos eletrônicos, como na música que ganhou clipe, ‘Ponto cego’. O segundo é mais banda, com guitarra, baixo e bateria. Este terceiro é o mais acústico de todos os meus trabalhos, incluindo os discos anteriores”, conta o artista.

Antes de Pontes de Vidro, ele lançou os álbuns Silêncio em Movimento (2013) e Dois Olhos (2016). No sábado, 2, é a vez do público ver o clipe de “Partir também é chegar”.

No último dia 23, ele lançou “Tanto”, que nasceu já durante o isolamento social. Ayrton Pessoa gravou os teclados à distância, de casa. Além de Ayrton, o EP traz participações de Clau Aniz, Piter Ernandis e Igor Ribeiro.
Tanto

“A música fala de a gente entender o nosso tamanho diante das coisas, com tanta coisa acima da gente, tanta coisa abaixo da gente, e como procurar um equilíbrio entre tantas minúcias do dia a dia”, explica. “E ainda ter essa consciência em paralelo, pra fazer as coisas”.

“Não por causa da pandemia, mas eu já vinha fazendo esse álbum de forma muito solitária. Guitarra, baixo, sampler de bateria, violão, piano, tudo eu que toquei. As músicas já espelhavam essa solidão, esse encontro causado pelo autoconhecimento, pelo encontro consigo mesmo”, conta o multi-instrumentista.

Capa do EP Pontes de Vidro 3, de Caio Castelo, por Raisa Christina, Tais Monteiro e Felipe Goes

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Rubens Rodrigues

Jornalista. Na equipe do O POVO desde 2015. Em 2018, criou o podcast Fora da Ordem e integrou as equipes que venceram o Prêmio Gandhi de Comunicação e o Prêmio CDL de Comunicação. Em 2019, assinou a organização da antologia "Relicário". Estudou Comunicação em Música na OnStage Lab (SP) e é pós-graduando em Jornalismo Digital pela Estácio de Sá.

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