
Porto do Pecém: âncora do Complexo Industrial cearense pode ser afetada por greve (foto:Jocélio Leal)
Fortaleza – A greve geral convocada para esta sexta, caso dê certo, dará errado para uma série de setores. Na terra, no céu e no mar.
No mar, um dado: a sobrestadia de um navio parado importa em US$33 mil por dia ao armador. Além do custo por hora parada assumido pelos operadores.
“Tudo abarcado pelo Custo Brasil”, lamenta o presidente do Sindicato das Agências Marítimas de Navegação e dos Operadores Portuários do Estado do Ceará (Sindace), Bruno Iughetti.
Por esta razão, o Sindace publicou nota condenando a greve geral. Bruno destaca que a paralisação das operações portuárias impedirá que se honrem os compromissos comerciais assumidos por toda a cadeia logística.
Confirmada mesmo a paralisação no Porto da Capital, das 7 h às 13h. Podem haver ações no Porto do Pecém, mas não é certeza ainda. Possível que os sindicalistas mirem na Companhia Siderúrgica (CSP) e nas térmicas. Há ainda a possibilidade de alguma barreira na estrada, o que prejudicaria todas as empresas.