CSP: metade do volume exportado pelo Ceará de janeiro a abril foi de produtos semimanufaturados de ferro/aço (Foto: Evilázio Bezerra/O POVO)
Fortaleza – Os produtos semimanufaturados de ferro/aço representaram praticamente metade dos volumes cearenses (49,3%). Nisso, pesam sobretudo as placas de aço produzidas pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). São dados do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de estudos regionais do Banco do Nordeste, com informações do MDIC.
No mais, o Ceará exportou mais castanha de caju, fresca ou seca, sem casca (4,9%); calçados de borracha/ plast. c/parte super.em tiras e etc (4,7%) completaram. Já a pauta de importações do Ceará teve como principais itens a hulha betuminosa, não aglomerada (27,6%) – carvão mineral – ; Gás natural, liquefeito (12,2%); outros trigos e misturas de trigo c/ centeio (6,6%).
Nordeste exporta US$ 5,1 bi
As exportações dos nove estados do Nordeste chegaram a US$ 5,1 bilhões de janeiro a abril. Crescimento de 31,1% ante período idêntico no ano passado. As importações (US$ 6.5 bilhões) aumentaram 27,3%. A balança comercial da região, portanto, acumulou déficit de US$ 1.4 bilhão – contra US$ 1.2 bilhão em mesmo período de 2016.
Os maiores destinos dos produtos da Região foram China, Estados Unidos e Argentina. Este grupo de países comprou 44,9% do total exportado. As vendas para a Argentina cresceram 47,6%. Para os Estados Unidos e China, o crescimento foi de 34,3% e 14,7%, de modo respectivo.
No Maranhão, alumina, papel/celulose e soja. No Piauí e Bahia a soja. Os melões – também produto de exportação do Ceará – pesou mais para o Rio Grande do Norte.
Pernambuco teve a influência dos veículos e produtos da indústria química; os produtos da indústria química em Alagoas e o suco de laranja em Sergipe.
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