Brasília- O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, mandou um recado de fim de ano pelo Twitter hoje (14/12). Em suma, mostra que o Brasil do inicio de 2016 era uma economia de contornos trágicos, mas hoje não mais.
“Era uma economia com risco país acima de 500 pontos base, inflação de 10,7% (12 meses), taxa de juros de 14,25% e PIB em queda de 3,5%. A Dívida pública estava em trajetória insustentável”.
“E agora?”, pergunta e ele mesmo responde: “O Brasil do início de 2018 será uma economia com risco país abaixo de 200 pontos base, inflação abaixo de 3%, taxa de juros Selic de 7% e PIB que poderá crescer 3%, segundo estimativas do mercado”.
Com a Emenda do Teto, destaca, a despesa primária (% do PIB) cairá neste e no próximo ano.
Mansueto afirma que a economia já melhorou “MUITO” (caixa alta dele).
Contudo, adverte ser essencial para consolidar esse cenário a reforma da previdência.
“Insisto, se não aprovarmos a reforma atual nos próximos meses, a reforma de 2019 do novo governo, qualquer que seja o novo governo, será mais dura”.
Citando o rastro da devastação da Era Dilma, observa que o Brasil desde a Constituição de 1988 nunca teve uma sequência tão grande de déficits primários.
Mansueto afirma que o ajuste fiscal é gradual pelo lado da despesa. “De 2016 a 2018, a despesa primária do governo central passará de 19,9% para 19% do PIB, corte grande”.
“Mas para o ajuste fiscal gradual funcionar, precisaremos da reforma da previdência. Sem reforma da previdência não conseguiremos cumprir com a emenda do teto dos gastos por dez anos”.
E exorta: “Quanto mais rápido fizermos a reforma da previdência melhor para todos nós”. Fecha com uma provocação: “É difícil entender?”.