São Paulo – As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB estão unidas.  Ombro a ombro, declararam em nota “apoio e solidariedade” à greve dos petroleiros, prevista para durar 72 horas a partir desta quarta, 30.

Como se já não fosse o bastante, petroleiros avisam que vão parar. Na pauta, o fim da política de preços e a saída de Pedro Parente. Não, esta gente não está preocupada com a empresa.

As centrais consideram as reivindicações dos petroleiros justas e apontam para a necessidade de “proteger a Petrobras da especulação financeira e da venda para multinacionais”.

Diz o texto “A Petrobras é uma das mais importantes empresas dos brasileiros, com um incomensurável papel na economia do País, considerando-se tanto na área de investimentos como no processo de valor dos combustíveis. É importante proteger e desenvolver o papel estratégico das empresas públicas (Petrobras, sistema Eletrobras e bancos públicos, entre outros) para a promoção dos desenvolvimentos econômico e social”.

Para as centrais, o Governo Federal demonstrou durante a greve dos caminhoneiros “inabilidade política, insensibilidade social e incapacidade de realizar uma negociação adequada, como o momento exigia”.

O impasse da greve dos caminhoneiros e a sua duração, segundo a nota, são resultados do que chamam de política de desmonte do movimento sindical.

Em linha raciocínio bem própria, atribuem à reforma trabalhista uma das razões da arrastada negociação com os caminhoneiros. Noutros termos, acusaram a suposta perda do direito de liderar

“Ao fomentar a negociação individual e fragmentada – cada estrada tinha uma liderança –, o governo sofreu os danos de não encontrar, no outro lado da mesa de negociação, entidades fortes, representativas e com lideranças centralizadas para negociar as verdadeiras demandas da categoria”.

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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