A nova central multimídia com tela de 8,4 polegadas é a mesma do primo Compass e se tornou a maior do segmento de SUVs compactos (Fotos: Jocélio Leal)

Praia do Forte (Mata de São João, BA) – O novo Renegade não é tão novo assim. As mudanças, de tão discretas, passam quase batidas. Para a montadora, vale o lema “mexer pra quê?”. Uma novidade foi a redução de preço na versão intermediária 1.8 Flex com câmbio automático de seis marchas. Caiu cerca de R$ 8 mil para R$ 84 mil.

Foi o primeiro facelift no SUV que está ganhando desde o lançamento no Brasil, em abril de 2015. E, convenhamos, o SUV compacto em verdade pouco envelheceu.

Tem o que pode se chamar de design icônico. Tem a atemporalidade como marca, inspirado no pioneiro Willys dos anos 1940.

Na estética as mudanças são discretas e concentradas na dianteira. Nas configurações mais baratas, um novo para-choques.

A peça é mais inclinada e ampliou o ângulo de ataque. Eram 20º e agora são 28º a 30º (maior na versão mais cara, a Trailhawk).

Na prática, o Renegade flex da linha 2019 não raspa mais a dianteira numa estrada de terra ou na rampa do prédio.

Ainda na frente, o facelift traz grade dianteira mais estreita. As sete fendas, marca da Jeep, então mais largas.

Atrás nada muito perceptível. A não ser a maçaneta, agora noutra posição. Mais prática. 

A maçaneta do porta-malas agora fica no meio da tampa, abaixo da placa

Na versões mais simples, o porta-malas, uma limitação do modelo, ganhou 47 litros. Não foi mágica. A Jeep trocou o estepe. Explica-se. O estepe convencional foi substituído pelo temporário, mais fino. O estepe mais delgado rebaixa o assoalho e faz o bagageiro subir dos originais 273 para 320 litros.

Painel, volante, tudo igual. Novidade mesmo é a central multimídia, semelhante a do Compass. A tela touch de 8,4 polegadas. O Renegade se gaba de ter o maior visor no segmento de SUVs compactos.

Esta central multimídia de oito polegadas é de série nas versões Longitude, Limited e Trailhawk. Na Sport, de fábrica vem tela touch de cinco polegadas e câmera de ré. Antes vinha só um rádio AM/FM. Uma evolução.

MECÂNICA 

Zero mudança na parte mecânica. Quem é Flex segue com seu motor 1.8 16V da família Etorq (até 139 cv e 19,2 kgfm de torque). O 1.8 existe com transmissão manual de cinco marchas ou automática de seis velocidades — e tração apenas dianteira

Já os 4×4 usam propulsor 2.0 diesel turbo de 170 cv e 35,7 kgfm. Neste maior, câmbio automático de nove marchas. Detalhe: a Jeep diz que até esperava algo da concorrência, mas três anos e meio depois ninguém lançou motor a diesel no segmento.

QUANTO CUSTA 

    • Renegade PCD 1.8 flex AT6 — R$ 69.999
    • Renegade Sport 1.8 flex MT5 — R$ 78.490 (era R$ 78.990)
    • Renegade Sport 1.8 flex AT6 — R$ 83.990 (era R$ 91.990 com tabela cheia)
    • Renegade Longitude 1.8 flex AT6 — R$ 96.990 (era R$ 91.490)
    • Renegade Limited 1.8 flex AT6 — R$ 103.490 (era R$ 96.490)
    • Renegade Longitude 2.0 diesel AT9 4×4 — R$ 125.490 (era R$ 118.490)
    • Renegade Trailhawk 2.0 diesel AT9 4×4 — R$ 136.390 (era R$ 129.990

 

  • Jocelio Leal viajou à Praia do Forte a convite da Jeep.

About the Author

Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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