Brasília-  O senador José Serra (PSDB-SP) fez um pronunciamento histórico. Para Serra, é preocupante ver o Golpe ser tratado de maneira “ligeira” por “homens públicos”. Serra lembrou ser o único senador a ter sofrido de maneira direta as consequências do Golpe. A fala de Serra foi motivada pelas declarações do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na tarde desta quarta-feira (27). Disse o chanceler brasileiro não considerar que tenha havido um “golpe” no País em 1964.

Foi exilado no Chile e depois teve de ir para os EUA, por conta do Golpe no Chile liderado por Augusto Pinochet. Serra disse que foi graças ao então presidente norte-americano Jimmy Carter que ele foi acolhido.

O  tucano propôs um seminário no Senado para tratar sobre a quebra da democracia no Brasil. “Por que não debater?”.

Para ele, as lições históricas são importantes e fez uma recomendação: que o Governo se contenha na exaltação ao Golpe. “O custo foi pago pelo nosso povo e pela nossa institucionalidade”.

Segundo Ernesto, o que houve na ocasião foi um “movimento necessário” para que o País não se tornasse uma “ditadura”.

Desrespeito

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de determinar às Forças Armadas a comemoração do aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964 é absurda, afirmou o senador Veneziano Vital do Rego (PSB-PB) em Plenário, nesta quarta-feira (27). O parlamentar considera a  atitude desrespeitosa com cidadãos que sofreram com a repressão durante o período.

 

 

 

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Jocélio Leal

Editor-chefe dos núcleos de Negócios e Economia do O POVO- POPVeículos/ POP Imóveis e Construção/Empregos& Carreiras/ Editoria de Economia/ Colunista de Economia e Política no O POVO/ editor-executivo do Anuário do Ceará desde 2001/ Apresenta flashes do Blog nas rádios O POVO-CBN e Nova Brasil FM/ Apresentador da TV O POVO (Canal Futura)

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