As Farmácias Pague Menos anunciaram a expansão e os investimentos da rede durante o ano de 2014, que totalizaram um faturamento de R$ 4,4 bilhões, uma alta de 18% na comparação com o ano passado. A empresa projeta repetir a e expansão em 2015.

 

Em seu discurso, o presidente Francisco Deusmar de Queirós enfatizou: “Aqui na Pague Menos não tem crise”. O empresário apontou o crescimento constante da empresa, que hoje conta com 750 lojas presentes em 280 cidades, sendo que 88 delas foram abertas somente neste ano. A expectativa é investir R$ 150 milhões no próximo ano, principalmente em abertura de novas unidades, que devem se aproximar de 90, e na reforma de lojas antigas.

 

“A meta de vendas do último trimestre foi batida. Hoje, chegamos a 19 mil colaboradores, sendo 2 mil novos empregos em 2014. Ao todo, R$ 500 milhões foram investidos em salários e encargos sociais, R$ 6 milhões em avanços tecnológicos e R$ 58 milhões em modernização e novas lojas”, afirma o executivo.

 

A rede também somou investimentos de mais de R$ 45 milhões em marketing. Os bons resultados dos últimos três meses do ano foram confirmados por Patriciana Rodrigues, diretora de compras e marketing. A executiva citou o aumento de vendas por categorias, destacando 81% em maquiagem e 52% em cuidado facial liderando o ranking de higiene e beleza e fitoterápicos (67%) e vitaminas e minerais (24%) entre os medicamentos.

 

O setor de Desenvolvimento Humano também acompanhou a expansão das demais áreas. Foram contratados 8.130 funcionários até o mês de outubro, sendo 1.965 deles recrutados em virtude da abertura de novas lojas. O investimento em treinamentos foi de R$ 1,2 milhão, em mais de 250 mil horas. “Conseguimos atender as demandas de crescimento da empresa, ampliar nossos programas de treinamento e formação, e solidificar projetos de qualidade de vida”, analisa a gerente do setor, Magna Alves.

 

“Temos mais de 40 lojas em construção no momento e estamos certos de que alcançaremos nosso objetivo de chegar a mais de mil lojas até o fim de 2017”, lembra Francisco Deusmar de Queirós.

 

Em relação ao IPO (oferta pública inicial de ações na sigla em inglês), que poderá acontecer entre 2015 e 2016, o presidente afirma que o momento é difícil para o projeto. “Vai depender do humor do mercado. Hoje, o mundo não está muito interessado em investir no Brasil”, acredita.

 

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Joelma Leal

Jornalista, formada pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e especialista em Gerência Executiva de Marketing - Cetrede/UFC. Assessora de comunicação do Grupo O POVO. Titular da coluna Layout, publicada às sextas-feiras, no O POVO, e editora-adjunta do Anuário do Ceará, composto pela publicação impressa, site e especiais para TV. Apresentou o programa Faixa Conexão Layout, da TV O POVO.

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