O Selo Editorial Aliás vai realizar duas edições do Sarau Mulheres do Mundo dentro da programação da XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará. As programações acontece na sexta-feira, 23 de agosto, às 10 horas e às 15 horas. A iniciativa integra a série de atividades sobre juventude e periferia que serão realizadas na Sala A Rua e o Mundo, situada no segundo mezanino. Mika Andrade, Angélica Freitas, Rupi Kaur e Mika Andrade são algumas das escritoras que serão lidas durante o sarau.

“O Sarau Mulheres do Mundo foi pensado para que também seja, e ele é, uma força de resistência. Mais uma. Dentro da Universidade de Brasília, foi diagnosticado que as mulheres não foram publicadas durante esses tempos. Nós pensamos de colocar a voz dessas mulheres para serem ouvidas. E mulheres das mais diversas formas”, explica a escritora Anna K Lima – uma das idealizadoras do Sarau Mulheres do Mundo.

Sarau Mulheres do Mundo

“Sempre que a gente pensa em poesia lembra o nome de um homem. E quando pensa em poesia de resistência, pensa em um homem. A partir dessas inquietações pensamos o sarau para ler somente mulheres. Muito melhor do que só ler mulheres, colocado de forma certeira, nós lemos as poetas que estão ao nosso alcance. Mulheres contemporâneas e que estão fazendo literatura nos dias de hoje. O pensamento é que seja esse. Que a gente possa falar dessas mulheres que a gente não escuta por aí. E temos Nina Rizzi, Angélica Freitas, Sara Síntique, Mika Andrade. Mulheres que estão escrevendo poesia e palavras de pulso. É isso que temos pensado”, completa.

Serviço
Sarau Mulheres do Mundo
Realização do Selo Editorial Aliás
Quando: 23 de agosto, sexta-feira
Horário: às 10 horas e às 15 horas
Onde: Sala A Rua e o Mundo – Mezanino 2

XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará
Quando: de 16 a 25 de agosto
Onde: Centro de Eventos do Ceará (avenida Washington Soares, 999 – Edson Queiroz)
Entrada gratuita

About the Author

Isabel Costa

Inquieta, porém calma. Isabel Costa, a Bel, é essa pessoa que consegue deixar o ar ao redor pleno de uma segurança incomum, mesmo com tudo desmoronando, mesmo que dentro dela o quebra-cabeças e as planilhas nunca estejam se encaixando no que deveria estar. É repórter de cultura, formada em Letras pela UFC e possui especialização em Literatura e Semiótica pela Uece. Formadora de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação, Cultura, Desporto e Juventude de Cascavel, Ceará.

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