Se Fortaleza virou a TERRA DE NINGÉM, a avenida Antônio Sales é um dos exemplos da esculhambação urbana que toma conta da cidade sem que nenhuma autoridade se disponha a nem ao menos tentar resolver o problema. [Quem sabe o prefeito “Copa do Mundo de 2014” dê uma ajudinha].
Veja a foto acima. É o retrato de toda a extensão da via: os carros sobre a calçada e outros folgadamente ocupando parte dar rua – e o pedestre que se lasque.
Tudo acontece sob a vista grossa da AMC [Autarquia Municipal de Trânsito e “Cidadania”], que gosta de multar, mas não se dispõe da dar um jeito na trânsito caótico da cidade.
Em Fortaleza é assim: quem está montando em um carro é gente; se for um “4 X 4”, é mais gente ainda. O pedestre e o ciclista não são nada. Uns inconvenientes que deveriam ser banidos para que os carros exercecem seus direitos de modo amplo, total e irrestritro.
Nossa cara!
Será que é coincidência?
Ontem à noite, passando pelo local dessas fotos acima, vi um tremendo acidente.
Acho que se não foi nessa mesma esquina, foi na esquina da próxima rua que cruza a Antônio Sales.
Um veículo em alta velocidade subiu a calçada e derrubou o muro, as grades, parecia até que ele tinha aterrissado naquele local.
Você prevê o futuro?
Esculhambacao urbana.
Certamente a melhor definicao de Fortaleza que eu ouvi em 28 anos!
Muito bom!
Abracos,
Realmente em Fortaleza o problema é grande. Cada um faz o que quer e parece que só a gente é que percebe. O verbo “Ver” aqui se conjuga: Eu vejo, tu vês, eles não vêem.
Na Abolição, ao lado do Habib´s abriu nova academia de ginástica. Quem quiser passar, trate de entrelaçar seus pés entre os carros. O estacionamento colocou os pedestres à mingua. O correto é que se faça uma calçada para os pedestres na parte mais interna, quando se deseja fazer um estacionamento. Não fazem e eles não vêem…
Por conta de seus comentários, hoje fiz um exercício mental e comecei a imaginar um cadeirante nas calçadas de Fortaleza. Senti pena!
O mesmo se repete na Ten Benévolo, mais especificamente entre Monsenhor Bruno e Carlos Vasconcelos, todo mundo estaciona onde bem entende, é impossível caminhar pelas calçadas, tenho que andar pelo meio da rua e os carros ainda passam buzinando ao invés de pisar no freio. Em Fortaleza, os carros deveriam vir de fábrica sem buzina, para obrigar os motoristas a pisar no freio e não apertar a buzina…
Meu caro Plinio Bortolotti
Faço diariamente minhas caminhadas nas trilhas do Parque do Cocó. Em quase todos os dias se deveria tirar o acento agudo do cocó e colocar um circunflexo, uma vez que a “cachorrada” toma contas das trilhas. O sujeito tem que caminhar olhando para o chão, se desviando aqui e ali, de montinhos, montículos, e muitas “prastadas” de cães pequenos e grandalhões. Alguns donos “posudos” caminham com as suas duplas, enormes animais e alí vão deixando os seus rastros e enormes toletões, se me permite a redundância. Nada contra os animais, mas entendo que essa gente deveria ter mais cuidado com o parque, que é público e por ali caminham pessoas das mais diversas idades, incluindo principalmente idosos, crianças e até mesmo jovens que desejam preservar o seu bem estar físico. Os mais “posudos” que possuem os seus animais grandões, deveriam pagar um empregado para ir recolhendo a sujeira. Seria uma atitude cidadâ, além de estar colaborando para diminuir o desemprego. É triste, ver uma vez ou outra, pessoas tentando limpar seus tênis da sujeirada fedida desses cachorros. Se não tomarem uma providência logo, logo, as trilhas servirão apenas para os câes e seus donos mal educados.
Concordo plenamente com você e digo mais, Fortaleza está entregue as baratas, alias, aos ratos, aranhas, e todo bicho ruim, pois não é só ali, se você vier da Av.Domingos Olímpio, subindo pra Av.Antônio Sales, se deparará com o inferno em forma de calçada logo no início, na Loja Pe.Cpicero, onde os clientes fazem e acontecem e a AMC(se é que existe ainda) não ouve nem as reclamações. Cansei de ter de me arriscar na rua por não ter onde passar ao cruzar aquela esquina. Espero que o jornal faça uma grande reportagem sobre isso, pois não é só ali, em todos os bairros acontecem isso, dos mais ricos como Aldeota, Papicu, aos mais pobres e esquecidos como Bonsucesso, Granja Portugal, e etc.
Agradeço a você por dar oportunidade e digo, se precisar de imagens para a matéria, tenho várias fotos para enviar.
Maurício Fontenelle
Não existe expressão melhor pra descrever Fortaleza que “terra de ninguém”. Nem adianta ficar citando problema aqui ou acolá… É generalizado, ocorre em todo buraco da cidade onde caiba um carro. É a ignorância coroada pela falta de fiscalização. E quando alguém é multado, surge o comentário “esse povo só sabe multar, é indústria da multa!”
Meus Caros,
Vocês já deram uma passada na R Visconde de Mauá, defronte à FIC? À noite a esculhambação é grande! Carros estacionados no meio da rua, na pararela, em frente de garagens, o escambau! Ninguém toma uma providência. Esta cidade “bela” (sic) é mesmo fruto de um povo mal educado e desgovernada! Uma vergonha!
Essa bandalheira nas calçadas está ocorrendo no Brasil inteirinho, de norte a sul, de leste a oeste. NAS BARBAS DAS OTORIDADES INERTES, CONIVENTES, OMISSAS, COMPLACENTES, CONDESCENDENTES, LENIENTES, DESINTERESSADAS, PUSILÂNIMES ETC ETC ETC. Aqui em Campinas é bem assim mesmo, com o beneplácito da prefeitura e da endec. Em Londrina, mesma coisa. Vivemos no reino da bandalha, onde cada um faz o que quer, onde quer e la nave vá. Elaborei um folhetinho, que coloco no pára-brisa do veículo do infrator. Basta me enviar e-mail, que receberá o folheto. Acesse http://www.queimadasurbanas.bmd.br.