Até o dia 10 de janeiro estão abertas as inscrições para a 2ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo.

Para participar, o interessado deverá ter publicado matéria entre janeiro de 2009 e a data final de inscrição. A reportagem deve ter como foco principal o desenvolvimento das micro e pequenas empresas.

Serão distribuídos R$ 93,5 mil aos vencedores, sendo R$ 12,5 mil para cada categoria, mais R$ 12,5 mil para o vencedor do Prêmio Especial do júri e R$ 25 mil ao vencedor do Grande Prêmio.

As categorias são as seguintes: Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Prêmio Especial do Júri Sebrae [melhor matéria inscrita sobre a pauta empreendedorismo], Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo [a melhor matéria em qualquer uma das categorias] e Menção Honrosa [melhor imagem para fotojornalismo e repórter fotográfico].

[Tentei pôr aqui um direcionamento para a inscrição, mas o link anotado no comunicado do Sebrae, cai em uma página do site da revista Imprensa (encarregada das inscrições) em que nada se acha. Fui ao portal do Sebrae e a indicação para a inscrição é a mesma que consta do comunicado. A tentativa foi feita a 1h43min de 2/11/2009.]

Como pautar a imprensa

De algum tempo vem aumentando o número de empresas, ínstituições e ONGs [organizações não-governamentais] que oferecem prêmios a jornalistas. A diferença de prêmios de jornalismo já tradicionais – como o Esso por exemplo – é que os ofertantes dirigem a premiação para o assunto que eles querem ver divulgado. E, não raro, para a angulação que querem da reportagem, pois o objetivo é ficar bem na fita.

Se se for medir a centimetragem coluna que empresas e instituições conseguem ao lançar um prêmio, creio que se verificará que elas sairão no lucro. Ainda que o valor em prêmios seja significativo, não cobriria a publicidade gratuita obtida pelas reportagens abordando o tema que querem ver exposto. Sem falar que a credibilidade de uma reportagem sempre é maior do que a de um anúncio.

Não quero condenar de plano todos os prêmios e nem todos empresas ou instituições que os oferecem – nem os jornalistas que a eles concorrem -, pois a generalização seria injusta. Creio que o trabalho de separar o joio do trigo cabe às próprias redações.