Subo o Horto de carro, acompanhado de Romão França. Mesmo sem ser a época das romarias mais concorridas, o movimento é muito grande. No Horto, repete-se a mistura do sagrado e profano que existe em todos os lugares de peregrinação: o entorno transforma-se em uma grande feira, com lojas, barracas e ambulantes que vendem de tudo.

Na subida para chegar ao pé da estátua, uma fila de pedintes, cerca de uma centena, eles ficam sentados, um ao lado do outro. Vejo uma senhora, com a mão cheia de moedas, deixando cair uma em cada bacia que se estende.

Em frente ao “Casarão do meu Padim” um palco, os romeiros se aglomeram, um padre reza a missa acompanhado, pelo cantor J. Farias, cantando músicas de forró com temas religiosos; os romeiros erguem os braços acompanhando o ritmo, o padre sacode água benta sobre os fiéis.

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