O museu que funciona no “Casarão do meu Padim”, construção iniciada pelo Padre Cícero, é de impressionar. Imagens em tamanho natural reproduzem o cotidiano do padre. Ex-votos forram as paredes.
Algumas jovens fazem o papel de guia e dão informações, as pessoas prestam pouca atenção a elas. Os romeiros passam a mão pelas imagens de Cícero, murmuram palavras: “É meu Padre Cícero”; “do mesmo jeitinho”.
Pergunto para uma das guias quantas peças de ex-votos chegam por dia. Ele me mostra uma pilha a seus pés: é só de hoje; eram 9 horas. A classificação é feita por tipo de material: peças de madeira representando partes do corpo humano, fotografias, roupas, quepes militares e bonés, um deles da Abin. Vestidos de noiva, vários. “Vocês guardam todos”: todos.
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