Euroville: o inusitado na Chapada do Araripe

Euroville: o inusitado na Chapada do Araripe

Muitas cidades não estão preparadas a receber “turistas”, portanto, nem sempre aquilo que você programa ver está aberto no momento em que se quer. E será injusto reclamar de quem o atende, pois a responsabilidade não é dele, mas dos administradores da cidade.

Não imite sotaques, não critique o ritmo das pessoas; respeite os costumes e o linguajar das pessoas do lugar onde você se encontra.

Não fale mal da cidade que você visita para os moradores. Normalmente as pessoas sabem das deficiências do local onde moram. Em Icó, por exemplo, não existem hotéis ou pousadas em boas condições. Esperei que o Afonso, que me mostrou a cidade, tocasse no assunto para lhe dizer que Icó merecia um lugar melhor para atender os visitantes.

Obviamente, se você é jornalista ou edita um blog, você pode e deve descrever a realidade como ela é.

Não saia ao sol do sertão sem usar protetor solar, com FPS [fator de proteção solar] alto, 50, por exemplo.

Em alguns locais existem muriçocas [pernilongos] à noite. Esses aparelhos que se compra em farmácia ou supermercados para ligar na tomada ou uma loção repelente resolvem o problema. [Também se pode improvisar com qualquer creme ou mesmo com o protetor solar, que espanta os bichos.]

Se você não está acostumado com moscas, em alguns lugares do interior [restaurantes, por exemplo] você pode encontrá-las. Isso não é, necessariamente, sinal de falta de higiene. Em algumas épocas do ano é comum aumentar a quantidade de insetos.

Leve uma rede. Se você não gostar [ou desconfiar da limpeza] da cama do hotel ou da pousada, você tem uma ótima opção para dormir.

De carro, prefira viajar de dia e, mesmo assim, mantenha o farol ligado [em luz baixa], pois aumenta a visibilidade do veículo.

Respeita a fiscalização, mesmo precária, ela existe – e ajuda, principalmente quando pede a redução de velocidade [normalmente perto de lugares habitados] ou indicando curvas.

Não ande em velocidade excessiva e seja prudente. Você não pode controlar o que os outros motoristas fazem [e há muitos imprudentes], mas, em velocidade compatível, tomando os cuidados necessários, você terá mais condições de sair de uma situação difícil.

Se não conhecer o lugar por onde viaja, mantenha sempre o caso abastecido. Você não saberá quando encontrar outro posto de combustível.

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Com este post concluo o meu “Roteiro de férias”. Espero ter mostrado um pouco da riqueza cultural, material e imaterial, de algumas cidades que visitei – e que isso incentive  e a disposição para o conhecimento da realidade cearense. Agradeço aos que o leram as postagem e, principalmente, aos que fizeram comentário, deram sugestões e corrigiram alguns equívocos, amigos virtuais ou que conheço pessoalmente: Danúzio Carneiro, Daniel Fonseca, Leonardo Ribeiro, Vanderlúcio Souza, Rejane Cardoso, Joana Dias, Rogério Ferraz Alencar, Cabral, Voltaire Farias Xavier, Ubiratan Lemos, Eunivaldo Pereira, Otoniel Ajala Dourado, Nelson Castelo Branco Eulálio Filho, Irapuan Diniz de Aguiar, Rita Célia Faheina e Luiz Carlos. Agradecimentos especiais a Altino Afonso [que me conduziu em Icó], Tarso Araújo e Romão França [em Juazeiro do Norte, Nova Olinda e Santana do Cariri], Zé Pereira [Euroville e Santana do Cariri]; Manoel Severo e Danielle Esmeraldo [Crato e Caldeirão].

A partir de agora, volto às postagens “normais”.

[Para ler todos os posts sobre o assunto clique abaixo em “Roteiro de férias”.]