Da equerda para a direita: Maria Inês Queiroz Sales (sobrinha de Rachel), Lúcia Riff (agente literária), Regina Ribeiro (Edições Demócrito Rocha), Ana Miranda (escritora), Adísia Sá(jornalista), Luciana Dummar (presidente do O POVO), Tércia Montenegro (escritora) e Eloísa Vidal (Fundação Demócrito Rocha)

Da equerda para a direita: Maria Inês Queiroz Sales (sobrinha de Rachel), Lúcia Riff (agente literária), Regina Ribeiro (Edições Demócrito Rocha), Ana Miranda (escritora), Adísia Sá (jornalista), Luciana Dummar (presidente do O POVO), Tércia Montenegro (escritora) e Eloísa Vidal (Fundação Demócrito Rocha)

Terminou agora há pouco o lançamento do projeto Ano Rachel de Queiroz, que será organizado pelo Grupo de Comunicação O POVO e Fundação Demócrito Rocha, em parceria com a Academia Cearense de Letras [ACL].

Estiveram presente na sede do O POVO mais de 100 convidados ao evento. Entre eles, políticos, escritores, jornalistas, integrantes do Conselho Editorial e do Conselho de Leitores do jornal.

O jornalista Cliff Vilar abriu a cerimônia apresentando os vários apesctos do projeto, como edições de livro, premiações, cadernos especiais, entre outras ações que serão realizadas durante o ano.

Falando em nome da ACL, seu vice-presidente, Barros Pinho, destacou que o projeto traz a “marca da sensibilidade social e estética do Ceará” e que com o projeto O POVO “entra definitivamente para a história da literatura”.

O senador Inácio Arruda [PCdoB] presentou a presidente do O POVO com uma edição fac-similar dos orginais do “O Quinze”, escrito a mão, por uma Rachel que Queiroz nos seus 17 anos de idade. A editora das Edições Demócrito Rocha, Regina Ribeiro, também ganhou um exemplar.

Inácio disse que deu seu próprio exemplar e pediu outro a um amigo para fazer os presentes.

O livro, editado pela editora do Senado, está esgotado, Inácio disse que irá pedir a sua reedição [ao qual eu já me candidatei para ganhar um]. Vou dizer: é uma emoção pegar no livro e ver como Rachel escreveu a sua história, em um caderno escolar, romance que depois ganhou o mundo.

A agente literária de Rachel de Queiroz, Lúcia Riff, veio do Rio especialmente para a cerimônia. Ele disse que estava “muito feliz” por ter vindo para a homenagem, pois Rachel foi “um marco” em sua vida, pela figura humana que ela era, algo que só era apreendido pelos que lhes eram mais próximos. “Eu ia muito à cada dela e o Ceará sempre estava presente”.

Disse que a irmã da escritora, Maria Luíza, queria muito ter vindo, mas não pode fazê-lo por um problema familiar. Representando a família de Rachel estava presente a sua sobrinha, Maria Inês Queiroz Sales.

A jornalista Luciana Dummar, presidente do Grupo de Comunicação O POVO, destacou o “entrelaçamento” que Rachel teve com o jornal durante toda a sua vida. Falou da amizada entre Rachel e o seu bisavô, Demócrito Rocha, que foi o primeiro editor dos textos escritora, quando ela tinha 16 anos, no jornal “O Ceará”.

Depois, quando Demócrito Rocha fundou O POVO, as crônicas dela passaram a ser publicadas pelo jornal. Foi no O POVO, lembrou Luciana, que Rita de Queluz se transformou em Rachel de Queiroz e, em seguida, ganhou o mundo como uma escritora de renome internacional.

Luciana citou as escritoras Ana Miranda e Tércia Montenegro, presentes ao evento, como “herdeiras espirituais” de Rachel de Queiroz. “Mulheres fortes e talentosas, elas continuam a saga de escrever as verdades mais profundas, somente possíveis na literatura”.

A presidente do O POVO concluiu a cerimônia chamando para perto dela as mulheres que estão na foto acima, como uma homenagem a elas e a Rachel de Queiroz.

Também estiveram presentes: Salmito Filho [PT, presidente da Câmara dos Vereadores], Artur Bruno [PT, deputado estadual – disse que é candidato a deputado federal], Ilário Marques [presidente do PT, disse que está disposto a se candidatar a governador, se Ciro Gomes insistir na candidatura a presidente], Sérvulo Esmeraldo [artista plástico], Clodoveu Arruda [superitnedente do Iphan].