Na edição de domingo [28/3/2010] li no O POVO a matéria Treino para uso de arma não-letal, dando conta que a Guarda Municipal de Fortaleza comprara 50 armas Taser, pistola que dispara pinos de metal que provocam descarga elétrica capaz de paralisar a vítima por cerca de dez segundos, tempo suficiente para que seja imobilizada.
O diretor da Guarda Municipal, Arimá Rocha, fez questão de dizer – orgulhosamente – que Fortaleza seria a primeira cidade do Norte/Nordeste a utilizar o equipamento. [Vocês já observaram que qualquer coisa que um político faça, aquilo é sempre “o primeiro” em alguma categoria? O Marketing explica.]
Agora, o mais estranho, foi o responsável pelo treinamento, Alberto Marques Azevedo Marques, ter dito que o disparo “não provoca nenhum dano ao atingido”. Das duas uma:
1. ou ele desconhece o equipamento que vai ensinar os outros a usarem;
2. ou conhece, mas esconde informações.
Rápida pesquisa na internet desmente o instrutor: informe da Anistia Internacional relaciona 334 mortes, nos Estados Unidos, provocadas pela arma Taser, entre 2001 e 2008. Angela Wright, da Anistia Internacional, diz que a arma só deve ser utilizada como “último recurso” – e o estudo mostra como a pistola pode ser usada abusivamente pela polícia: 90% da vítimas que morreram estavam desarmadas.
Os estudos mostram que a arma leva pouco risco para adultos em boas condições de saúde. No entanto, o próprio fabricante da Taser já reconheceu que o disparo implica risco, principalmente para quem tem problemas no coração, e aconselha as polícias a evitarem o tiro no tórax da vítima, conforme informações da agência portuguesa Euronews.
Obviamente que não se trata de negar às polícias o uso dessa arma. De fato, elas são menos letais [diferente de “não-letal”] do que o armamento que dispara chumbo ou aço. Mas, chamá-las de “não letais” é um equívoco que não condiz com a transparência que deve ter o serviço público – e nem com os cuidados que se deve ter com o seu uso.
Se o próprio instrutor da Guarda Municipal desconhece, ou minimiza – levando em conta a declaração dada ao O POVO – o potencial ofensivo da arma, dizendo que ela é “não-letal”, está – conscientemente ou não – incentivando o seu uso indiscriminado. Começa mal o instrutor. Além disso, a própria aparência da arma, que parece uma pistola de briquedo [o seu corpo é de plástico rígido colorido], pode sugerir que ela não provoca dano.
Quanto à Guarda Muncipal, o debate é outro
Se é legítimo que as polícias – com a devida prudência – utilizem a pistola Taser, com a Guarda Municipal o debate é outro.
Em Fortaleza a Guarda Municipal de Fortaleza vem tomando o caminho da militarização, o que me parece incompatível com a instituição. A Guarda deveria se ocupar cuidar dos prédios públicos, acompanhar autoridades e agir comunitariamente, e não como mais uma polícia armada – não é assim que o Município ajudará no combate à violência.
Além das “tonfas” [palavra inexistente na língua portuguesa], que é como a Guarda nomeia o velho cassetete, os agentes também dispõem de bombas de gás lacrimogêneo, bombas de “efeito moral” e gás pimenta. Agora, vão dispor também das pistolas de choque elétrico. O que virá em seguida?
A continuar nesse caminho, a Guarda Municipal corre o risco de ser tão temida quanto a PM, digo, pelos cidadãos de bem.
Veja como dispara arma Taser, em Como tudo Funciona. [Muito bom] O portal do fabricante, aqui.
No exterior, mais de 1.200.000 pessoas já foram atingidas por disparos de armas TASER.
No Brasil, mais de 10.000 disparos de armas TASER foram realizados em feiras, congressos e outras demonstrações públicas. Nesses eventos, os voluntários atingidos pelos disparos do TASER foram Policiais, Promotores Públicos, Militares, Juízes, Secretários de Segurança, Prefeitos e demais autoridades.
Jamais uma arma TASER causou a morte de alguém. Se o disparo de uma arma TASER causasse a morte, teríamos centenas de cadáveres espalhados no chão dos locais destes eventos…
No Brasil, armas TASER já salvaram a vidas de pessoas em centenas de ocorrências policiais. Para tal, basta dar uma olhada na página: http://www.taserbrasil.com.br/taser_midia/default.htm
Há 500.000 armas TASER na cintura de policiais de 15.000 Departamentos de Polícia de dezenas de países do mundo. No Brasil, cerca de 8.000 armas TASER estão, hoje, sendo portadas por policiais, agentes de segurança de órgãos governamentais e guardas municipais. Dentre os órgãos públicos que utilizam as armas TASER, podemos citar alguns: Polícia do Senado Federal, Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, Departamento de Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Tribunal de Contas da União, Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Ministério Público da União, Superior Tribunal de Justiça, Polícia Rodoviária Federal, Marinha do Brasil e Polícias Militares e Civis de quase todos os Estados da Federação, além de inúmeras Guardas Municipais, como as do Rio de Janeiro, e Fortaleza.
Segurança pública pressupõe a existência de uma estrutura alicerçada em quatro pilares básicos: excelente salário, excelente equipamento, excelente treinamento e excelente corregedoria. Basta apenas um destes pilares ruir para a estrutura toda desabar e, diga-se de passagem, desabar sobre as nossas cabeças…
Isto posto, é óbvio que o Estado deve dar ao policial os melhores salários. É evidente que o policial deve ter o melhor treinamento. É vital que a Corregedoria seja forte, justa e atuante. Assim como é questão de vida ou morte colocar uma arma não-letal na cintura do policial.
A única arma não-letal capaz de instantaneamente paralisar um criminoso e que pode ser portada no cinturão do “guarda da esquina” é a arma TASER.
Por este motivo, em 2008, o Ministério da Justiça determinou a aquisição e a distribuição de 4.000 armas TASER para os órgãos de segurança pública do Brasil. Assim, pela primeira vez na história desta nação, o Ministério da Justiça, no firme objetivo de evitar mortes estúpidas e desnecessárias, iniciou um processo revolucionário, cuja meta é colocar uma eficaz arma não-letal na cintura dos nossos policiais.
Esta ação do Ministério da Justiça não visa retirar as armas de fogo dos policiais, afinal, o armamento letal ainda é insubstituível em determinados confrontos, como os que ocorrem quando a polícia entra na favela e enfrenta traficantes armados com fuzis.
Mas, o fato é que um significativo percentual das ações policiais, no dia-a-dia das ruas, requer uma arma não-letal e não uma arma de fogo. Assim, na cintura dos policiais, além do armamento letal, é indispensável a arma TASER.
Esta decisão, do Ministério da Justiça, de implantar a tecnologia não-letal nas polícias, visa evitar o que ocorreu no Massacre de Carajás, no Presídio do Carandiru, no episódio do Ônibus 174, nas chacinas envolvendo ações de retomada de terras, bem como em milhares de outros episódios nos quais policiais matam pessoas desarmadas por imaginarem que estavam armadas, ou por temerem uma agressão, por não pararem em uma blitz, por jogarem uma pedra, por fugirem à voz de prisão…
Monteiro Lobato dizia que o Pai do medo é o escuro, e a mãe do medo – a ignorância.
As pessoas têm medo de tudo aquilo que não enxergam ou não são capazes de entender.
Assim, ainda há tempo para o autor deste blog – Plínio Bortolotti – conhecer as armas TASER que estão sendo implantadas na Guarda Municipal de Fortaleza. Para tal, basta fazer uma visita e acompanhar o árduo treinamento que lá está sendo ministrado para os Guardas Municipais.
Quem sabe, nesta visita, o Plínio Bortolotti se apresente como voluntário e receba um disparo do TASER que, além de não lhe causar dano algum, certamente, irá fazer com ele entenda mais sobre o assunto.
Olá Plínio, Antônio e demais leitores.
Eu sou contra as armas TASER na guarda municipal. O motivo é que ela, a guarda, deveria ter um caráter cidadao e nao de polícia. Assim sendo, nao se justifica nem mesmo o uso de cassetetes quanto mais o de armas que podem ser consideradas instrumentos de tortura e pode levar a morte, sim.
Acima o Plínio relatou as mais de 300 mortes nos EUA. Neste link pode-se encontrar relatos de mortes no Canadá, além das críticas que a polícia canadense teve que ouvir por causa do mau uso das referidas armas.
http://www.cbsnews.com/stories/2007/12/15/world/main3621683.shtml
Logo, ao contrário do que disse o sr. Antonio José da Silva, as armas taser MATAM, SIM!
A conversa de que essas armas já teriam salvo vidas vem do site do fabricante. Tenho certeza que a Rossi, fabricante do revólver usado pelo assaltante no ônibus 174, e Kalahshnikov, metralhadora mais famosa e usada no mundo, sem a qual os ditadores da áfrica nao poderiam oprimir seus povos, pensam do mesmo jeito: também salvam vidas. Mas eu discordo e gostaria de ver a guarda municipal, bem como os demais órgaos de seguranca, educada e nao militarizada.
Dizer que uma arma dessas poderia ter contornado as situacoes de Carajás, Carandiru e do ônibus 174 é um pouco otimista demais.
O massacre de Eldorado dos carajás foi cometido pela polícia militar do Pará, que abriu fogo. Dos 19 mortos, 7 foram EXECUTADOS.
No Carandiru, muitos dos mortos tiveram tiros que perfuraram, ao mesmo tempo, as palmas das maos e a nuca. Ou seja, foram EXECUTADOS deitados no chao, de costas e com as maos na cabeca.
Nestes dois casos a intencao foi matar, nao foram conflitos inevitáveis que poderiam ser solucionados de outra forma. Negar ou subentender este fato é ofender as vítimas e toda a sociedade brasileira.
No caso do 174, a polícia matou a refém com tiros de metralhadora. O assaltante foi preso e morto mais tarde, dentro do camburao. Foi morto por asfixia.
Detalhe que muitos ignoram: o assaltante era um dos meninos da candelária, lembram? Pois é. Só que ele sobreviveu uma tragédia daqueles sem, jamais ter tido uma chance na vida.
Como uma arma elétrica poderia ter mudado esse caso?
A polícia do Rio primeiro errou sem querer, ao matar a moça, e depois errou querendo, ao EXECUTAR o assaltante.
Os três casos deixam bem claro: o que nossas polícias precisam fazer é LER e RESPEITAR a Constituicao. Enquanto isso nao acontecer, qualquer equipamento que se ponha na mao de policiais acaba virando-se contra o cidadao.
Violência só gera violência. Nao à policia militarizada. Respeito à vida já! De ricos e de pobres!
Abracos,
CARO JORNALISTA PORQUE VOCE NÃO SUGERE QUE A ARMA PARA COMBATER BANDIDOS DEVERIA SER ROSAS.TALVEZ A IMPRENSA NÃO ESTEJA VENDO A REALIDADE DE NOSSA CIDADE,TODO DIA CARO JORNALISTA DE 100 MORTES 25 SÃO PESSOAS INOCENTES E CIDADÕES VITIMADOS POR ESSES BANDIDOS E VOCÊ VEM CRITICAR A TECNOLOGIA QUE VEM TENTAR MINIMIZAR ESSAS MORTES POR ARMA LETAL,DESCULPE NÃO CRITIQUE AQUILO QUE PODERÁ SALVAR A SUA VIDA
Caro Plínio!
Lendo o post das armas Taser, lembrei-me da entrevista de Katiúzia Rios (Barra Pesada – TV Jangadeiro) com o instrutor do treinamento da Taser à GM de Fortaleza. Ela perguntou se a arma não faria mal a pessoas cardíacas, etc. Ele disse que não!
Ora, se Katiúzia Rios e Nonato Albuquerque(que também participou da entrevista) tivessem pesquisado antes da entrevista teriam questionado o instrutor e “colocado-o na parede”, mas como não pesquisaram, engoliram o be-a-bá do instrutor….
Abraço, Hiran.
Desculpem minha intromissão, mas peço que não desinformem a população quando o assunto é Uso Progressivo da Força e direito a dignidade do cidadão e de profissionais de segurança. Depois de 20 anos como policial, duas graduações, três pós, de ter sido consultor da ONU por duas vezes, Instrutor Internacional de Direitos Humanos formado pela Cruz Vermelha Internacional e operador/instrutor tático desde 1995, juro que nunca vi tamanha irresponsabilidade “intelectual” em sua forma escrita.
Não me cabe discutir aspectos técnicos ou administrativos de formação da Guarda, mas já treinei mais de 6000 policiais e profissionais de segurança no Brasil e no exterior; desde 2000 tenho contato com as armas Taser – nunca fui treinado pelo mencionado instrutor – e, como Comandante/Subcomandante de seletas unidades milicianas em Brasília, tive o material testado em mim e em diversos outros policiais. Acho que sei um pouco do que estou falando.
Busquem mais dados antes de postar informações sobre polícia e segurança, senhores. Pessoas esclarecidas – como parecem ser – deveriam ter mais cuidado ao “desinformar” cidadãos desavisados que passarem por aqui, aparentemente um periódico sério.
Ressalto que o artigo original da Anistia Internacional fala de “potencialmente letal”, as fotos (em Pittsburgh/Oakland) que ilustram a referida reportagem são de um evento envolvendo grupo de ativistas protestando contra a guerra do Iraque em uma passeata (não autorizada) que, após supostamente agredirem um repórter cinematográfico, a polícia e os próprios seguranças da faculdade tiveram que ser chamados. Para finalizar, o problema recaiu exclusivamente sobre o comportamento inadequado e hostil DOS POLICIAIS, segundo David Meieran, um dos organizadores do evento,que mencionou que a ação teve uso de força excessiva e inapropriada – mesmo que tenha havido pedido anterior dos policiais que determinaram a dispersão pacífica dos que protestaram. No evento foram usados cães também. Por favor não mandem matar os cães de Fortaleza, cidade que acho lindíssima.
Gostaria muito de ampliar esse debate, mas o ambiente é impróprio.
P.S.: Se o referido aparelho matasse, esse que vos escreve é, definitivamente, uma alma penada!
Caro sr. Leonardo,
Agradeço por informar seu currículo. Mas, pelo jeito, não adianta pedir para leiam o que escrevi, de forma absolutamente clara: discordo da militarização crescente da Guarda Militar de Fortaleza – esse é o ponto. A mais, mesmo não tendo um currículo tão extendo como o seu, costumo ser educado em um debate, procurando não desqualificar meus adversários: o caminho de quem não confia nos próprios argumentos, precisando escudá-los sob a capa de duas “graduações” e três “pós”, ou seria “poses”?
Plínio
Caros amigos, o blá, blá, blá (não be-a-bá)do instrutor, é baseado em mais de 5.000 estudos realizados com as armas TASER, justamente por causa das pessoas “desinformadas” que se acham no direito de publicar um artigo sem ao menos fazer o mínimo de pesquisa. Pessoas que gostam de gerar polêmica, fomentando boatos para aparecer.
Não quero que acreditem na minha palavra, mas que leiam apenas um dos diversos estudos realizados, este, por acaso, realizado pelo InCor de SP, um dos maiores centros de pesquisa do mundo, quando o assunto é coração.
http://congresso.cardiol.br/62/pdf/jornal_08-set07.pdf
http://www.arquivosonline.com.br/2007/8903/PDF/TL_62_web.pdf
Se informem, depois critiquem.
Todos estão convidados para assistir a um treinamento e inclusive experimentar o disparo.
Caro sr. Instrutor Taser
Quem precisar ler melhor as coisas é o senhor. Veja o que está escrito no estudo que o sr. indicou: “Sergio
Timerman e colegas do InCor realizaram pesquisa com 579 voluntários saudáveis“. [Grifei].
A mais, volto a repetir, o objetivo do que venho escrevendo, é, principalmente, alertar para a crescente militarização da Guarda Municipal de Fortaleza
Plínio
Caro Plínio. O mal canceroso que temos hoje na imprensa brasileira é a desinformação dos jornalistas, o que por conseguinte desinforma, e pior, mal informa a população. Deixo claro ser esta uma posição pessoal minha, talvez compartilhada por várias e várias pessoas. É muito fácil chegar na beira da praia, molhando os pés nas ondas, e dizer como se deve pescar, sem entrar num barco, encarar as fortes ondas das marés de alto mar, e vivenciar a experiência na prática. É fácil falar o que deve e o que não se deve fazer no que tange a segurança pública, sentado atrás de uma mesa, de frente ao computador, sem estar na rua enfrentando a criminalidade, dando a vida pelos cidadãos todos os dias.
Portanto, dou um conselho aos jornalistas que se informem desta ferramenta fantástica na preservação da vida que é a Taser. Questões de nomenclatura técnica não são importantes. Menos letal, não letal, isso é apenas nomenclatura. Letal por letal, até um espeto de churrasco é, uma pedra ou uma caneta. Pesquisem a fundo antes de publicar suas opiniões, veja os prós e os contras, analise se realmente uma arma de fogo, ou uma imobilização por tonfa, isso mesmo, tonfa (este é o nome, cassetete é outra coisa) pode ser mais efetivo, mais seguro do que uma imobilização pela taser. As pessoas costumam pensar, nessas horas em que novas tecnologias de combate ao crime se apresentam, somente se este uso será perigoso para a população, uma nova polícia, a chamada “militarização”, que, a meu ver, se desconhece o significado. E na vida do agente de segurança pública? E na sua integridade física? Esses pais e mães de família, irmãos e irmãs, filhos e filhas, que diariamente arriscam a vida para proteger a população, devem ser jogados aos leões, sem equipamentos para se resguardar, e resguardar a vida de terceiros, que é a sua precípua função?
Por isso louvo à atitude da Guarda Municipal de Fortaleza, de proporcionar aos seus servidores, e à população de Fortaleza, esta nova ferramenta. Os pioneiros é que serão lembrados, pela sua inovação. O uso da taser é recomendado pela ONU para as atividades policiais, no uso progressivo da força. Nem podemos considerar os danos que esta arma possa ocasionar, quando utilizada corretamente, que é o objetivo do treinamento, frente aos benefícios trazidos. Eu, particularmente, se infringisse a lei e resistisse a prisão, preferiria levar um choque a um tiro. E você? O que preferiria?
Sempre é bom lembrar que a Taser foi objeto de estudo do INCOR, Instituto do Coração de São Paulo, onde a conclusão resultante deste estudo indicou que o Taser não causou danos clínicos detectáveis, e que as teorias de que o Taser induz à morte ou dano miocárdio não são suportadas pelos seus achados. A arma Taser é a mais estudada do mundo. Será que todas, todas as mortes relacionadas foram diretamente ligadas ao uso do Taser? Não sei. Assim como sei que é muito difícil comprovar a veracidade ou não deste fato. Não sou dono da verdade, mas só peço que se pesquise mais a fundo o assunto tratado, antes de colocar estas informações incompletas à sociedade. Afinal, os jornalistas são formadores de opinião. Um abraço.
Caro Romulo,
Agradeço aos seus conselhos, apesar de v. não ser jornalista. Acho que todos têm o direito de opinar no que se refere à vida em sociedade.
Plínio
Caro Romulo só não gostei do seu comentario
porque não fui eu que fiz, FAÇO MINHA SUAS
PALAVRAS, falar é muuuuuuuito fácil, dificil
é fazer, quando vc vê o flexe azul(TIRO) vindo
na sua direção, vc cidadão comum pode correr,
mas quem faz segurança publica ou pessoal
(como eu)tem de correr é pra cima, por mais
que falem, pesquisem, etc., só sabe como é
quem tá lá!
eu acho que o comentario da materia reflete1 grave preconceito com as guardas municipais,elas promovem concurso público para inclusão dos guardas e treinamento feito nos mesmos centros de formação de pm’s,e pq descriminar os guardas a terem procedimentos policiais será que é só porqque são do municipio.
então seu plinio bortolloti eu acho que o sr. esta equivocado e muito mal informado sobre segurança pública,nos estados unidos ñ existe policia civil,militar,do senado,da camara e etc,existem policias municipais,onde são subordinadas ao prefeito é são as mesmas policias que o sr ver nos filmes, a policia estadual só em situações extremas e o fbi só em casos federais,eu acho que a guarda municipal de fortaleza como a de qualauer lugar do brasil merece a nossa credibilidade e apoio,pq suponhamos que um dia o sr, ou alguem de sua familia fosse vitima da violencia e na ausencia de 01 policial militar ou civil aparece-se um guarda municipal com uma taser e imobiliza-se o meliante e domina-se a situação talvez seu ponto de vista fosse outro, então meu caro plinio esta discursão ela e muito extensa,por isso eu acho que sua colocação que ela seja a ser temida como a pm foi infeliz,pq pm,civil ou guarda municipal é que nem criança pert incomoda e longe faz falta.
É óbvio que os voluntários eram saudáveis, pois, a dúvida é exatamente esta: “O TASER é capaz de deixar uma pessoa saudável com problemas no coração?”.
Para as demais dúvidas a TASER disponibiliza todos os mais de 5.000 estudos compilados no TASER Book, livro que reuni todos os estudos já realizados.
E o Sr. não respondeu ao convite que lhe fiz, amanhã, dia 12 de abril, é o último dia de treinamento, apareça. Será um grande prazer.
Caro Instrutor Taser,
Revi os seus comentários e não encontrei nenhum convite para que eu assistisse a um treinamento. Também não divulguei que o sr. é o instrutor da Guarda Municipal, pois respeito o pseudônimo de quem me escreve.
Mas tenho a lhe dizer o seguinte. Creio que o sr. não entendeu, ou faz de conta que não entendeu o que escrevi: o que contesto é esse ânsia que a Guarda Municipal tem em usar armas. Eu chamo isso de militarização: a Guarda corre o risco de ser temida pela população como é a PM.
Tem um monte de gente escrevendo que eu critico a PM e a Guarda, mas se precisar, vou recorrer a elas. E é claro que farei, sem nenhum constrangimento.
O que esses caras não percebem é que policiais e guardas são servidores públicos, estão sujeito a críticas – e têm a obrigação de atender à população, sendo eles criticados ou não. Reconheço que deveriam ganhar mais, ter mais condições de trabalho, etc., mas esse é outro debate, muito importante também, mas diferente.
Vamos fazer uma comparação: a maioria da população critica os serviços públicos de saúde, muitos PMs e funcionário da Guarda certamente também já fizeram duras críticas. E para onde eles ou seus parentes ou seus amigos vão quando precisam de cuidados médicos? Obviamente para os postos de saúde e para os hospitais. Agora imagine um sujeito chegando todo quebrado no IJF e ouve o médico lhe dizer: “Ah não, o sr. não vai ser atendido, pois costumar criticar o sistema de saúde”.
Absurdo não? Pois é desse absurdo que alguns de seus colegas tentam me convencer.
Caro Plinio,
Não concordo quando você relata que a GM de Fortaleza esteja sendo militarizada.
Senão vejamos:
Coloque-se o Sr. “uniformizado” e não “fardado” na rua, cuidando dos próprios municipais que vão desde prédios públicos, passando por praças, calçadões e inclusive as RUAS DA CIDADE.
Em um momento ou outro o Sr. mesmo não querendo irá deparar-se com um flagrante delito e o que irá fazer???? Correr, esconder-se ou prestar auxílio à população????? (que no meu enterder o cidadão é o maior patrimônio do município, mas sei que há controversias sobre o assunto).
A tonfa, o gás e a Taser, são equipamentos para segurança do funcionário público que ali está representando o Estado. E para o bom entendimento não existe armamento ou equipamento não letal. Todos estes equipamentos são MENOS LETAIS!!! é so uma questão de utilização da terminologia.
Vejo ao meu entender que com a utilização destes equipamentos menos letais (não letais) o poder público não quer militalizar esta instituição – que presta um exímio servíço à sociedade. Se a intenção fosse militalizar equiparia a GM com armas de fogo de pequeno e grosso calibres,criaria grupos de elite e até esquadrão anti-bombas (satirizando o tema).
Acredito que a GM tem um papel fundamental na ideologia de polícia comunitária, que busca colocar as instituições policiais mais próximo da comunidade, trabalhando junto com mesma, buscado minimizar os índices de criminalidade.
Caro Plino que o senhor sentiria se fosse sequestado em via publica e no momento exato deste ato de violencia contra o senhor e não fosse vista nem uma viatura da Pm ou da civil e de repente chegasse uma viatura da guarda municipal de Fortaleza, e te-salvando dos bandidos isto é bom de mais não é sr Plinio, a pistola Taser ela é uma arma que salva a sua vida e do própio bandido, as guardas municipais elas estão amparadas na constituyição federal no artigo 144 da segurança pública e territorios ela é policia municipal ela tem que andar armada para combater o crime a de são Paulo tem armas de fogo pesada como metalhadoras e grupo de apoio tático e a ronda igual da a força do estado, sr Plinio não se pode combater o crime com rosas ou tapinhas nas costa dos bandidos eles andam bem armados com armas pesadas, fazenbdo vitimas que são cidadões e trabalhadoes, deixe de ser este jornalista mal informado e proviciano e atreasado nos conhecimentos do dia a dia, sou Cearence mais as vezes tenho vergonha da imprensa Cearence nas suas colocações que só serve de gosações em outros estados da federação, as guardas municipais elas devem serem preparadas e armadas tanto o quanto as Pms e as civis, moro em Brasilia DF. onde o indice de violencia é grande todos os dias procure ter orgulho de sua cidade natal e não criticar a mesma ou as suas instituições, quero parabennizar a nossa prefeita e o diretor da guarda municipal de Fortaleza, pelo o seus trabalhos em prol da sociedade Cearence pesquise mais sr Plino em vez de falar o que não o conhece ok, …