Os carros de som de candidatos, mesmo que estejam dentro da lei, vêm infernizando a vida das pessoas.
Pelo meu bairro passa um direto, enchendo o saco na hora que você teria o sagrado direito de ter um pouco de silêncio em sua própria casa. Creio que muitas outras pessoas estão passando pela mesma via crúcis.
Perturbam, principalmente, os carros de som do governador-candidato Cid Gomes (PSB) e do candidato Marcos Cals (PSDB).
Estão atrapalhando até a aula de jovens que se preparam para o Enem. Eles respeitam as escolas oficiais, mas rodam com esses carros perto de shoppings onde hoje se concentra um grande número de cursinhos preparatórios.
Será que eles pensam em ganhar votos dos jovens assim?
Um pouco de compostura, senhores.
Mas, como anota o sempre atento artista plástico Hélio Rôla, na ilustração acima: esses cara acham que sempre tem razão.
Plínio, a poluição sonora é, com efeito, uma das consequências mais nocivas da campanha eleitoral. Entretanto, tenho me perguntado os limites dessa propaganda. Nas ruas, vemos placas no chão, escoradas em postes, com diversos candidatos.
Em outros lugares, como na Washington Soares, há uma espécie de reboque de bicicleta com essa publicidade. Para não falar das dezenas de pessoas com bandeirões num único quarteirão, em condições insalubres e salários que só Deus conhece.
Enfim, no aspecto visual, para mim, os candidatos têm infernizado a vida de todos nós.
Plínio. Esse modêlo de campanha está fadado ao fracasso. Ainda verei meu país sair desse mar de lama e termos campanhas mais limpas.