A manhã de convenção do Partido Socialismo e Liberdade foi de discursos inflamados e reafirmação de uma postura “contra o capitalismo e o conservadorismo“. Entre declamações de poesias e gritos de guerra, o presidente nacional da sigla, Luís Araújo, afirmou que o objetivo do Psol ao disputar as eleições é “ganhar e governar” para “tornar visível o que é invisível”.
O invisível, segundo militantes do partido, são as pautas de defesa ao meio ambiente, “contra o capital” e de apoio aos movimentos contra o racismo, o machismo e homofobia.
“Nós disputamos as eleições deste ano, primeiro, para ser um pólo contra o conservadorismo”, afirmou Luís. “Quero que essa campanha seja um marco nacional da esquerda brasileira”.
João Alfredo
Em discurso, o candidato à Prefeitura de Fortaleza, o vereador João Alfredo (Psol), destacou o caráter que quer que a campanha tenha: “de resistência”. De acordo com ele, todos os movimentos de ocupação que aconteceram, desde o “Ocupe o Cocó” até a recente ocupação das escolas do ensino estadual, serão lembrados na campanha.
“Eu sou a zebra mais improvável dessa campanha”, disse, em discurso. “Mas já passei por muitas campanhas em que comecei com 1% de votos nas pesquisas”.
De fato tem muita coisa invisível que precisa se tornar visível no PSOL. A população em geral pouco sabe sobre socialismo, se mais pessoas soubessem como essa ideologia é crueldade disfarçada de bondade… mais o tempo fará isso, as pessoas pesquisam mais e procuram se informar, não acreditam mais em qualquer coisa publicada em jornais e revistas.
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