Governador Camilo Santana (PT) não compareceu à convenção da candidatura de Luizianne Lins
Lançada a candidatura da deputada federal Luizianne Lins (PT) à Prefeitura de Fortaleza, na noite desta segunda-feira, 1, o presidente estadual do PT, De Assis Diniz, justificou a incapacidade do partido de atrair aliados no primeiro turno da eleição de outubro. Na terceira candidatura ao Paço Municipal, é a primeira vez que a parlamentar não consegue atrair aliados.
Segundo ele, a “relação de poder” entre o Executivo municipal e a Câmara dos vereadores, além da ausência do governador Camilo Santana (PT) na campanha de Luizianne foram os fatores que contribuíram para que o PT saísse isolado na campanha majoritária municipal.
“A relação de quem está no poder com a Câmara Municipal ajuda a formatar aliança. Percebam a própria postura do governador Camilo Santana: se ele tivesse assumido uma postura de vir para dentro da campanha (da Luizianne), certamente não tínhamos tido isolamento. Mas o fato do Camilo ter assumido publicamente alguns compromissos e estar com essa base programática da candidatura do prefeito Roberto Cláudio (PDT) fez com que essa dificuldade aumentasse”, justificou ao Blog.
Apesar desse entendimento, o presidente estadual da sigla afirmou que não haverá cobrança do PT sobre posicionamento do governador na campanha municipal. “Reconhecemos que há um desconforto por parte do governador Camilo. Boa parte do PT não o apoiou em 2014, e nós não exigimos desses setores para que eles viessem para dentro da campanha. Reconhecemos, inclusive, a dificuldade que a Luizianne tinha de apoiar o Camilo diante de tudo que os Ferreira Gomes fizeram com ela”.
No momento em que Lula e várias lideranças do PT participavam da convenção da candidata Luizianne Lins, o governador optou por estar ao lado do deputado estadual Júlio César (PDT), que se lançava na mesma noite candidato à Prefeitura de Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
