Ailton Lopes foi 5º vereador mais votado, mas esbarrou no quociente (Foto: Reprodução / Facebook)

Ailton Lopes foi 5º vereador mais votado, mas esbarrou no quociente (Foto: Reprodução / Facebook)

Partido que acabou sem bancada neste ano, o Psol teria elegido Ailton Lopes vereador caso tivesse mantido coligação proporcional com o PSTU em Fortaleza. Com 28.795 votos na Capital, a coligação Psol/PCB ficou apenas 405 votos atrás do quociente necessário para eleger um parlamentar, de 29,2 mil. Saindo sozinho na disputa, o PSTU recebeu 1.883 votos.

Em 2014, a aliança entre os três partidos de esquerda foi fundamental para eleição do deputado estadual Renato Roseno (Psol). Assim como ocorreu no caso de Roseno, os cerca de dois mil votos do PSTU teriam sido o bastante para garantir o quociente eleitoral, elegendo o vereador.

A coligação, no entanto, não se repetiu em 2016 após divergências entre Psol e PSTU, que lançaram João Alfredo (Psol) e Francisco Gonzaga (PSTU) em chapas separadas. Na eleição deste ano, Ailton foi o 5º vereador mais votado da Capital, com 12,4 mil votos. Mesmo assim, acabou prejudicado pela falta de votos de outros candidatos da coligação.

Quociente já ajudou Psol

O resultado inverte situação do partido com relação à última eleição municipal, em 2012. Na época, votação expressiva de João Alfredo acabou “arrastando” eleição de Toinha Rocha (hoje na Rede) para a Câmara. Com apenas 5,1 mil votos, Toinha foi eleita pelo quociente, passando na frente de 21 vereadores mais votados que ela.

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Carlos Mazza

Repórter do núcleo de Conjuntura do O POVO. Jornalismo de dados, reportagens investigativas, bastidores da política cearense. carlosmazza@opovo.com.br / Twitter: @ccmazza

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