(Foto: Agência Brasil)

Duas ações pedem a anulação da candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado Federal. Uma é ação de impugnação e outra é notícia de inelegibilidade. A primeira foi apresentada pelo candidato a deputado estadual, Leonardo Vitor (PSC-BH), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Outra foi apresentada por cidadão comum. A informação é do portal Estado de Minas.

As duas ações têm como argumento principal o impeachment da petista, ocorrido em 2016. Ambos os pedidos foram anexados ao pedido de registro de candidatura de Dilma e ainda passarão por avaliação da Justiça Eleitoral, sem data para julgamento. Postagem na página do MBL, entretanto, comemora a ação de Vitor. “Urgente. Leonardo Vitor impugna candidatura de Dilma”, diz postagem. A legenda contém “Boa, Leonardo Vitor! Isso é MBL”.

Em nota em seu site oficial, Dilma diz que a ação trata-se de um esforço golpista de lhe calar. Ela classifica Vitor como “testa-de-ferro dos tucanos, um laranja do MBL” que estaria a serviço do PSDB na tentativa de impugnar sua candidatura.

Ela diz que a sigla tucana não tem coragem de “colocar a cara abertamente” para tentar indeferir sua candidatura. “Querem, agora, impedir que o povo de Minas escolha nas urnas quem representará o estado no Senado da República. Como estão fazendo com Lula, querem me cassar novamente. Mas não adianta”, disparou a petista.

Inelegibilidade foi votada em 2016

Em 31 de agosto de 2016, senadores votaram se Dilma ficaria ou não inelegível por oito anos, contados a partir do primeiro dia de 2019. Na votação, eram necessários 54 votos favoráveis. Ela recebeu 42 votos pela inelegibilidade e 36 contrários. No Ceará, Eunício Oliveira (MDB) foi o único a se abster. Tasso Jereissati (PSDB) foi favorável a inabilitação da petista e José Pimenteu (PT) defendeu a correligionária.

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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