Logo após a primeira entrevista oficial do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), divulgada na TV Record, e que foi ao ar última segunda-feira, 29, alguns dos presidenciáveis derrotados se pronunciaram no Twitter. O tom foi de espanto e indignação com as palavras do capitão da reserva carioca, sobre assuntos como “tipificar o MST e o MTST como grupos terroristas”, “liberação de armas” e “liberdade da imprensa”.

Marina Silva (Rede) falou sobre o tocante à medida da liberação da arma de fogo, proposto pelo candidato eleito.

A candidata do Rede ainda tuitou que “É espantoso o anúncio do presidente eleito de que uma de suas primeiras medidas após a posse será enviar para o Congresso Nacional uma proposta para facilitar o acesso às armas de fogo. Qualquer tentativa de desconfigurar o Estatuto do Desarmamento é um retrocesso lastimável! A maioria da população brasileira é contra a posse de armas de fogo e quer soluções mais inteligentes. As armas de fogo são responsáveis por 71% dos homicídios registrados no Brasil. Por isso, não canso de repetir o que venho dizendo: quanto mais armas, mais violência.”

Geraldo Alckmin (PSDB) comentou sobre um possível não cumprimento da “liberdade de imprensa” no Brasil, ao tuitar que: “Começou mal. A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem”, e subiu o tom para falar sobre a perseguição à Folha de São Paulo.

https://twitter.com/geraldoalckmin/status/1057082754213523461

E para finalizar, Guilherme Boulos (Psol), tocou na fala em que Bolsonaro partiu para o ataque contra o Movimento Sem Terra (MST) e no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), informando que pretende “tipificar os dois movimentos como grupos terroristas”. Em tempo, Boulos faz parte do MTST.

Só lembrando que o grupo de comunicação Record, pertencente ao seu aliado, o bispo da Universal, Edir Macedo, o apoiou durante toda a campanha, e por isso ganhou o privilégio de ser a primeira rede de televisão a entrevistá-lo.