Ideia que busca a criminalização do “coach” no Brasil bateu nesta quarta-feira, 24, meta de 20 mil assinaturas no E-Cidadania, plataforma de propostas populares de lei no Senado. Com a marca, a ideia se tornará uma Sugestão Legislativa e seguirá para debate pelos senadores.
A proposta foi apresentada na última quinta-feira, 18, e conseguiu bater a meta de assinaturas em menos de uma semana. Segundo o autor da proposta, o eleitor sergipano William Menezes, a medida busca evitar “charlatanismo” que seria cometido por profissionais da área.
“Se tornada lei, (a proposta) não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados, mas sem diploma válido”, diz. A proposta tinha prazo até agosto para conseguir o número mínimo de assinaturas.
O serviço de coaching, que vende uma espécie de treinamento para o desenvolvimento de performance na vida pessoal ou profissional do cliente, tem crescido em popularidade (e críticas) nos últimos anos.
Na justificativa da proposta, o autor classifica a atividade como um “desrespeito” ao trabalho “científico e metódico de terapeutas e outros profissionais de variadas áreas”. Algumas técnicas comuns de coaching, como “reprogramação de DNA” e “Cura Quântica”, são tachadas de “propagandas enganosas” pelo projeto.