O PDT suspendeu a deputada federal Tabata Amaral e outros sete parlamentares que votaram a favor da reforma da Previdência na Câmara.
A legenda tomou a decisão em reunião da executiva nacional em Brasília na manhã desta quarta-feira.
A suspensão vale por 45 dias, podendo chegar a 60. Nesse período, os parlamentares estão proibidos de representarem a sigla no Congresso, como em comissões, ou de utilizarem seu nome.
A bancada do PDT na Câmara soma 27 deputados, dos quais oito votaram pela aprovação da PEC.
Os deputados suspensos são:
Alex Santana (BA)
Flávio Nogueira (PI)
Gil Cutrim (MA)
Jesus Sérgio (AC)
Marlon Santos (RS)
Silvia Cristina (RO)
Subtenente Gonzaga (MG)
Tabata Amaral (SP)
O POVO apurou que uma eventual expulsão depende de como os deputados suspensos devem votar no segundo turno da análise da Previdência, marcado para 6 de agosto, na volta do recesso parlamentar.
O PDT fechou questão contra a reforma ainda em março. Apesar da determinação partidária, filiados apoiaram a reforma.
Nos últimos dias, o ex-candidato Ciro Gomes vinha pressionando o partido a expulsar os deputados que descumpriram a orientação da sigla trabalhista.