Deputado federal André Figueiredo, liderança do PDT (Foto: divulgação)

Agora ex-presidente estadual do PDT, o deputado federal André Figueiredo afirmou ao O POVO que o “momento precisa de dedicação maior” e que o senador licenciado Cid Gomes terá mais disponibilidade para articular as candidaturas do partido em 2020.

“Tarefa de Cid é organizar o PDT na Capital e Interior, principalmente em municípios onde não estamos devidamente organizados”, disse Figueiredo. “Precisamos nos organizar com candidaturas em todos eles. Temos mapeamento e condições de fazer até 80 prefeitos.”

Segundo o deputado, a saída temporária de Cid do mandato “nem de longe” tem a intenção de apresentá-lo como uma carta para a disputa pela Prefeitura de Fortaleza ano que vem.

“A intenção foi organizar o partido. Até porque, pra ele se colocar (como candidato à Prefeitura), talvez ficasse melhor ficar no exercício do Senado”, avaliou. “Se Cid for candidato, é um forte candidato. Mas nem de longe a intenção foi essa.”

Figueiredo acrescenta que as conversas para que Cid assumisse o comando da legenda no Ceará foram tranquilas. “O senador, como ex governador, perguntou se, tirando licença, poderia assumir interinamente. Evidentemente, eu disse. Como líder da bancada, minha disponibilidade é no fim de semana, apenas”, conta.

“Com mais tempo e mais representatividade, com certeza nós teremos resultado”, continua o pedetista. “Cid tem maior penetração no Interior.” Mas Figueiredo pondera: “Na prática, não muda em nada. Nunca tomei decisões sem consultar o senador. Estaremos sempre dialogando”.

No Senado, o empresário Prisco Bezerra passa a ocupar a vaga de Cid. Irmão do prefeito Roberto Cláudio (PDT), Prisco falou à reportagem que foi “pego de surpresa” com a licença do senador e que se sente honrado com a responsabilidade que tem pela frente.

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Henrique Araújo

Jornalista do Núcleo de Política do O POVO

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