As gestões de Roberto Claudio (PDT) na Prefeitura de Fortaleza e de Jair Bolsonaro na Presidência da República provocaram nesta terça-feira, 2, o primeiro embate público da nova legislatura da Câmara Municipal de Fortaleza.

Plenário da Câmara Municipal de Fortaleza (Foto: Carlos Mazza/O POVO)

A discussão começou após Guilherme Sampio (PT) defender o impeachment de Bolsonaro e acusar o presidente de ser “genocida” por conta de sua postura na condução da crise da Covid-19. Em resposta, Inspetor Alberto (Pros) pediu a palavra e fez diversas críticas a Roberto Cláudio, a quem atribuiu “o verdadeiro genocídio”.

Entre outras acusações, Alberto lembrou investigação da Polícia Federal envolvendo o Hospital de Campanha do PV, acusando a unidade de “não ter atendido nada de pessoas”. A informação foi rebatida por Adail Júnior (PV), que reforçou críticas a Bolsonaro e defendeu a gestão do antecessor de José Sarto (PDT).

“Fala o que sabe que não pode provar”, disse Adail, destacando ainda que promete entregar ao ex-prefeito a Medalha Boticário Ferreira, maior honraria do Legislativo da Capital. Nos bastidores, aliados de Roberto Claudio disseram não saber a procedência das acusações de Alberto envolvendo o PV. “Não atendeu ninguém? Foram milhares de atendimentos. Parece coisa de WhatsApp”, disse um vereador.

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Carlos Mazza

Repórter do núcleo de Conjuntura do O POVO. Jornalismo de dados, reportagens investigativas, bastidores da política cearense. carlosmazza@opovo.com.br / Twitter: @ccmazza

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