Fátima Brilhante. Mulher branca, com cabelo castanho claro. Usa um blazer cinza, com uma camisa branca por dentro e um colar.

Fátima começou com um ateliê em casa e hoje tem nove lojas físicas (Foto: Reprodução)

Terceiro episódio da websérie “Agora que são elas” conta a trajetória da empresária de moda

A elegante empresária de moda, há trinta anos na direção de marcas de roupas femininas revendidas em todo o País, não esconde a origem humilde. Na infância, Fátima Brilhante, dona da Famel, Florinda e Giz de Pêra, vivia com a família de quatro irmãos em uma fazenda no interior do Ceará. “Não tinha luxo algum”, lembra.

Sua história é contada no primeiro e terceiro episódios da websérie “Agora que são elas”, lançada pelo Sistema Fecomércio, em parceria com o Grupo o POVO. Fátima diz que, como motivação, foi o núcleo familiar e “a necessidade de não viver na sombra de ninguém” que a levou a empreender. Clique para assistir.

O sonho de ser administradora de empresas hoje é consolidado na gerência das nove lojas físicas e na revenda para vários estados, mas, quando começou um ateliê de costura em sua própria casa na cidade de Pacajus, a realidade era bem diferente.

“Iniciamos em 1989, no sistema de ateliê fazendo de unidade. Meu marido me presenteou com uma máquina de costura e eu comecei a partir daí. Tudo começa dessa vontade de ter uma profissão e também gostava muito de moda. Sou apaixonada pelo que faço”, disse ela em entrevista ao Podcast Mundo Fecomércio.

Anos depois, suas fábricas chegaram a empregar mais de 650 pessoas na Região Metropolitana. A habilidade de perceber tendências no mundo da moda e entender o que desejam as suas clientes foi um diferencial para o sucesso das suas marcas.

“A moda é responsável pela mudança no comportamento das gerações. É um segmento que cresce bastante porque mexe com a autoestima das mulheres, elas se inspiram através da roupa. Ao observar o dia a dia delas é que a gente pensa na concepção de nossas coleções”, explica Fátima.

Uma decisão acertada para suas empresas foi buscar consultorias do Senac para se cercar de pessoas que pudessem lhe ajudar a crescer. A empresária explica que o caminho nem sempre é ascendente, mas que as mulheres que se sentem vocacionadas a ter o próprio negócio devem iniciar esse desafio.