Ainda não conhece Night Moves? Pois saiba que eles lançaram um disco que deve figurar de forma fácil entre os melhores e mais elogiados trabalhos do mercado em 2016. Pode anotar!
A banda, que é natural de Minneapolis (EUA) e está na ativa desde 2010, lançou o seu segundo disco, “Pennied Days”, conseguindo um resultado acima da média, passeando com extrema qualidade do rock setentista ao pop radiofônico num álbum que já impressiona desde a capa (foto abaixo).


Os falsetes da voz e a bateria vintage, aliados ao refrão certeiro de “Carl Sagan”, já dão o recado do que virá durante as nove músicas. Ao longo delas, o Night Moves não se repete, fazendo disso seu grande trunfo. O pop certeiro de “Denise, Don’t Wanna See You Cry”, o jeitão de balada britpop de “Leave Your Light On”, o clima “Fab Four” de “Border on Border” ou a beleza das linhas vocais e arranjos de violão da poderosa “Kind Luck” provam toda a força de como usar várias boas referências dentro de uma mesma obra.
“Hiding In The Melody” é o ápice do disco, bela, sem nada fora do lugar, com sete minutos de duração de pura harmonia entre as guitarras que cortam as camadas vocais, violões, piano e a bateria ditando e quebrando o ritmo de forma certeira. Gol de placa da banda!
Ainda sobra espaço para a empolgada “Staurlite Stroll”, que contém, em pleno refrão, a melhor quebra de ritmo do disco e “Alabama”, que termina com grande destaque para uma das principais características e força do Night Moves, a camada vocal forte, super afinada e com falsetes nas horas necessárias. John Pelant, guitarrista e vocalista, mostra toda a versatilidade e alcance na faixa que encerra de forma grandiosa um dos trabalhos mais belos já lançados nesse ano.

 

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