Os nomes pelos quais Jesus descreveu a si mesmo são símbolos de seu significado. Eles sacramentam a vida comum. São as formas de suas epifanias: Pão da Vida, Vinha, Porta das Ovelhas, Bom Pastor, Caminho, Verdade e Vida, Ressurreição e Vida, Luz do Mundo – ou simplesmente Filho do Homem, um ser humano como nós. Como os ícones russos, formas encarnadas da presença e da oração, ou como os campos de cor de Mark Rothko que inundam a consciência, os nomes que Jesus usa para se designar ajudam-nos a reconhecê-lo de maneiras que são, ao mesmo tempo, íntimas e universais.

Laurence Freeman

[Freeman, Laurence. Jesus, o mestre interior. Tradução Valter Lellis Siqueira; revisão da tradução Marina Appenzeller; revisão técnica Dom Abselmo Nemoyane. – São Paulo: Martins Fontes, 2004, p. 312.]

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Vasco Arruda

Psicólogo, professor de História das Religiões e Psicologia da Religião.

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