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Vasco Arruda

CONVITE PARA O 1º COLÓQUIO TEOLÓGICO DO MOVIMENTO POR UMA FORMAÇÃO CRISTÃ LIBERTADORA

“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Aspectos Cristológicos do Imaginário de Jesus

A figura Jesus de Nazaré transmitida pelo cristianismo, até os dias de hoje, mediante a fé no Cristo e Filho de Deus, ao longo do tempo, tanto fascinou como inquietou a muitos.

Percebe-se que as múltiplas imagens de Jesus veiculadas hoje, parecem refletir pouco o projeto do Jesus histórico, tal como emerge da pesquisa histórico-crítica. Aparentemente, a devoção religiosa prevalece sobre o seguimento de Jesus. Por isso, convidamos tod@s a percorrer as trilhas dos estudos mais atualizados da exegese histórico-crítica, das novas hermenêuticas e do pensamento teológico vivo latino-americano e internacional.

Debatedores: Pe. Marco Passerini, Prof. Michael Kosubek e Prof. Vasco Arruda

Local: Auditório José Albano (área 1 do CH da UFC)

Av. da Universidade, 2683 – Benfica.

Data: 28 de maio Horário: 8:00 às 11:00 h

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Vasco Arruda

O jugo e o peso imposto pelo Senhor a São João de cuidar de Nossa Senhora, foi verdadeiramente um jugo suave e um peso ligeiro. Quem não teria, de fato, vivido de muito boa vontade com aquela Mãe que havia trazido nove meses no seu seio o Verbo Encarnado e com ele passado 30 anos na mais plena e doce devoção? Quem não sente inveja do predileto do Senhor, que, na ausência do Filho de Deus, pôde desfrutar a presença de sua Mãe? Mas, se não erro, também nós, rezando, podemos pedir à benignidade do Verbo Encarnado, para nós e por nosso amor ao crucificado, que nos diga: “Eis a tua mãe!”. E que ele diga à sua Mãe, a nosso respeito: “Eis teu filho!”. O Senhor não é avaro da sua graça, desde que nos aproximemos do seu trono com fé, confiança e coração não fingido, mas verdadeiro e sincero.
São Roberto Belarmino
[Belarmino, São Roberto. As sete palavras de Cristo na Cruz. Citado em: Sgarbossa, Mario. Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente: com uma antologia de escritos espirituais. Tradução Armando Braio Ara. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 527.]

Vasco Arruda

O AGAR – Grupo das mulheres do CEBI (Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos) – que trabalha a hermenêutica a partir da ótica feminista, está promovendo um Seminário sobre Teologia Feminista. O Seminário tem como tema “Maria Madalena e Maria de Nazareth – Uma Maria(s)logia da autoridade das mulheres”.
Esse evento constitui, seguramente, uma grande oportunidade para discutir a teologia sob um enfoque diferente, uma vez que esta é uma seara que ao longo dos séculos, a exemplo de outros tantos ramos do conhecimento, vinha sendo de domínio quase exclusivamente masculino.
Assessoras que debaterão o tema:
Isabel Aparecida Felix – assessora nacional do CEBI, co-fundadora da ONG MENINA FELIZ de Campina Grande-PB e autora de artigos relacionados à hermenêutica feminista da Bíblia.
Maria Soave Buscemi – educadora e biblista popular, assessora nacional e coordenadora da Dimensão de Gênero do CEBI. Autora de vários livros, dentre eles “Luas, contos e encantos dos evangelhos”, edição conjunta CEBI/PAULUS.
Tânia Couto – professora de Bíblia da Faculdade Católica de Fortaleza e da Escola de Pastoral Catequ[etica-ESPAC.
Data : 09 a 10 de maio de 2011
Horário: 18:30h às 21:30h
Local: Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja – Rua Rodrigues Junior, 300
O evento é aberto ao público em geral. Aproveito o ensejo para convidar os leitores deste blog que tenham interesse pela teologia a prestigiarem essa louvável iniciativa do Grupo AGAR.

Vasco Arruda

Mi gallejo, mira quién llama./ _ Angeles son, que ya viene el alba.
Santa Teresa de Jesus
[Teresa de Jesus. Obras Completas. Texto estabelecido por Fr. Tomas Alvarez, O.C.D. Direção Pe. Gabriel C. Galache, SJ. Tradução de Adail Ubirajara Sobral e outros. – São Paulo: Edições Carmelitanas: Edições Loyola, 1995, Al Nacimiente del Niño Dios, p. 990]

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Vasco Arruda

Cristo, desde o início, se acha no centro da fé e da vida da Igreja. E também no centro do magistério e da teologia. Quanto ao magistério, é preciso reportar-se a todo o primeiro milênio, a partir do I Concílio de Niceia, passando pelos de Éfeso e Calcedônia, e depois até o II Concílio de Niceia, consequência dos anteriores. Todos os concílios do primeiro milênio giram em torno do mistério da Santíssima Trindade, compreendendo a processão do Espírito Santo; mas todos, na sua raiz, são cristológicos. Desde que Pedro confessou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16), Cristo se achou no centro da fé e da vida dos cristãos, no centro do testemunho deles, que muitas vezes foi até o extremo do derramamento de sangue.
Graças a esta fé, a Igreja conheceu uma crescente expansão, apesar das perseguições. E a fé progressivamente foi cristianizando o mundo antigo. E mesmo que mais tarde tenha aparecido a ameaça do arianismo, a verdadeira fé em Cristo, Deus-Homem, segundo a confissão de Pedro em Cesareia de Filipe, não cessou de ser o centro da vida, do testemunho, do culto e da liturgia. Poder-se-ia falar de uma concentração cristológica do Cristianismo, que ocorreu já desde o início.
Isto se refere, antes de tudo, à fé e diz respeito à tradição viva da Igreja. Uma expressão peculiar da mesma se dá no culto mariano e na mariologia: “Foi concebido do Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem” (Credo). A marianidade e a mariologia da Igreja não são senão outro aspecto da mencionada concentração cristológica.
Sua Santidade João Paulo II
[João Paulo II, Papa. Cruzando o limiar da esperança: Depoimentos de João Paulo II a Vittorio Messori. Tradução Antônio Angonese e Ephraim Ferreira Alves. – Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994, p. 58]