Ó Verbo! Ó Jesus! Quão belo sois! Quão grande! Quem chegará a conhecer-vos? Quem poderá compreender-vos? Ah! Fazei-me, ó Jesus, conhecer-vos a amar-vos.
Vós que sois a luz, enviai um vosso raio sobre minha pobre alma, a fim de que possa ver e compreender! Deixai-me pôr em vós o olhar, ó Beleza infinita! Velai um pouco os esplendores de vossa glória, a fim de que possa eu contemplar e ver vossas perfeições divinas.
Abri-me os ouvidos! Quem me dera ouvir vossa voz e meditar vossos divinos ensinamentos! Abri-me também o espírito e a inteligência, a fim de que vossa palavra chegue até meu coração, experimente-a e a compreenda.
Suscitai em mim grande fé em vós, a fim de que cada palavra vossa seja luz que me esclareça, a vós me atraia, e me leve a seguir-vos em todos os caminhos da justiça e da verdade.
Ó Jesus, ó Verbo, sois meu Senhor, meu único Mestre, falai! Quero ouvir-vos e pôr em prática vossa palavra. Vossa palavra quero ouvir, porque sei que vem do céu. Quero ouvi-la, meditá-la, praticá-la, porque em vossa palavra há vida, alegria, paz e felicidade.
Falai! Sois meu Senhor e Mestre, só a vós quero escutar.
A. Chevrier
[A. Chevrier. O verdadeiro discípulo, p. XVIII. Citado em: Gabriel de Sta. Mª Madalena, O.C.D. Intimidade Divina. – 5ª. ed. – Revisão: Silvana Cobucci e Paulo César de Oliveira. São Paulo: Loyola, 2010, p. 460.]