A maternidade espiritual de Maria começou, portanto, no mesmo instante em que começou a corporal. Pode dizer-se, até, que a espiritual tomou virtualmente a dianteira à corporal, pelos sentimentos íntimos que a animavam, pelo amor que consagrava a todos os homens e pelos anseios que tinha da vinda do Redentor; a maternidade espiritual vinha a ser como que o preâmbulo e fundamento da sua eleição para Mãe efetiva do Salvador.
[Willam, Fransciso Miguel. Maria, Mãe de Jesus. – Porto, Portugal: Livraria Apostolado da Imprensa, 1959, p. 78.]Na data em que se celebra o Dia das Mães, não poderia deixar de escrever algumas linhas sobre um livro que tive a oportunidade de adquirir recentemente e a cuja leitura tenho me dedicado nos últimos dias. Trata-se de “Maria, Mâe de Jesus”, obra da autoria de Francisco Miguel Willam.
Não sabia da existência deste livro. Há pouco menos de duas semanas, indo à Livraria da Imaculada, deparei-me com ele. Folheei algumas páginas aleatoriamente, lendo pequenos trechos de maneira esparsa. Não precisou muito para que me decidisse a adquiri-lo. Embora ainda não me seja possível fazer uma apreciação acurada do conteúdo, posso dizer que é um livro que merece figurar na biblioteca de qualquer mariologista.