Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol…
20. Conhecimento iniciático
À escala da Terra qualquer um pode escrever. Mas eu, eu não sou qualquer um! G. I….
Temos necessidade de um equilíbrio justo e sábio e, muitas vezes, é preciso sacrifício para alcançá-lo. Gevurah é o sacerdote sacrificial dos mistérios. Sacrifício significa a escolha deliberada de um bem maior; é a transmutação da força. A energia psíquica é assim liberada para ser usada no canal escolhido. Gevurah representa a coragem e a resolução que liberta da irresolução e do compromisso fatais, um remédio adstringente para uma ferida aberta que de outra forma infeccionaria.
Dra. Irene Gad
[Gad, Irene. Tarô e individuação: correspondências com a cabala e a alquimia. 2ª. ed. Tradução Elisabete Abreu. – São Paulo: Mandarim, 1996, p. 87.]
No mundo da psique, as experiências não estão ligadas pela causalidade, mas pelo significado. Existem outros padrões, que não os concretos, operando dentro de nós e, a menos que possamos compreender alguma coisa sobre a psique, as estranhas coincidências das cartas do Tarô poderão se apresentar diante de nós como altamente assustadoras ou mesmo profundamente perturbadoras. As ligações entre os fatos de nossa vida cotidiana e o Tarô não existem porque as cartas sejam mágicas, mas sim porque há um significado associado. É o que queremos dizer com o nascimento, a morte e a puberdade enquanto experiências externas e internas. Deparamo-nos com essas experiências em diferentes níveis e em diferentes momentos da vida e dessa maneira haverá sempre uma carta do Tarô que poderá descrever cada uma delas e que irá aparecer misteriosamente num jogo, sem qualquer motivo aparente, num momento em que estejamos experimentando, talvez interiormente, aquela situação arquetípica.
Juliet Sharman-Burke e Liz Greene
[Sharman-Burke, Juliet e Greene, Liz. O tarô mitológico. 14a. ed. Tradução Anna Maria Dalle Luche. – São Paulo: Siciliano, 1988, p. 14.]
De minha parte, bem, uma vez Alan Watts me perguntou qual era o meu exercício espiritual. Eu respondi: “Eu sublinho frases em livros”.
Joseph Campbell
[Campbell, Joseph. Mito e transformação. Organização e prefácio de David Kudler; tradução Frederico N. Ramos. – São Paulo: Ágora, 2008, p. 160. (As obras reunidas de Joseph Campbell).]
O Livro das Mutações – I Ching em chinês – é, sem dúvida, uma das mais importantes…
A uma invasão do fantástico exterior deveria corresponder uma exploração do fantástico interior. Haverá um fantástico interior?…